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Saiba aqui como e por que investir em startups

como investir em startups
Escrito por Focalise

Você já ouviu falar sobre investir em startups? Essas empresas são caracterizadas por seu potencial de crescimento, grande inovação, aplicação de tecnologia de ponta e fácil replicabilidade. Junto a isso, elas trazem grandes promessas, buscando revolucionar drasticamente o mercado (produtos e serviços) que conhecemos hoje.

Como não poderia ser diferente, essas promessas começaram a ser vistas pelo mercado como um tipo de aposta. E, assim como toda aposta, diversas pessoas a entenderam como um possível investimento e interessaram-se pelas oportunidades de ganho da aplicação.

Mas e você, o que sabe sobre investir em startups? Nunca ouviu falar? Sabe um pouco sobre o assunto? Já tem interesse em investir? Não importa em qual dessas etapas você está, neste texto, nós explicaremos tudo sobre o assunto. Acompanhe!

Entenda como funciona o investimento em startups

Você, provavelmente, sabe que as startups são empresas que podem crescer de uma hora para a outra, correto? Isso significa que um negócio de fundo de quintal pode se tornar o próximo Facebook em poucos anos.

Por si só, essa ideia já parece bem interessante, não é mesmo? No entanto, na prática, não é assim. Antes de o Facebook ser criado, várias outras ideias morreram no papel, na primeira semana de trabalho ou depois de alguns meses de operação.

Nem sempre o motivo de isso acontecer é porque a ideia é ruim, mas, sim, porque os empreendedores não têm muita experiência de mercado ou porque o capital de giro não é suficiente. Como resultado, a empresa começa a se endividar, não consegue arcar com os custos de manutenção e acaba.

Porém, e se alguém pudesse suprir essa demanda financeira e ainda ajudar nas questões gerenciais para que os empreendedores ganhem experiência? Agora, começamos a entender como funciona o investimento em startups!

O investidor analisa as ideias disponíveis no mercado (são milhares de opções, acredite!) e investe naquelas que mais combinam com sua disponibilidade de capital e experiência. Nessas transações, normalmente, existe a troca de dinheiro por uma parte das ações do novo negócio.

Em função disso, as startups têm mais chances de prosperar, e o investidor consegue uma oportunidade para aumentar seu patrimônio de forma rápida e consistente. Isso é o que coloca as startups no grupo das tendências de investimentos para os próximos anos.

Apesar de todas essas vantagens, vale lembrar duas coisas importantes:

  • se a startup falir, você perde seu dinheiro;

  • quanto mais embrionário for o projeto, mais arriscado (e lucrativo) ele é.

Confira 6 motivos para investir em startups

Até agora, nós ficamos falando sobre o investimento em startups, mas quais são os motivos que levam os investidores a procurar essa aplicação? Bom, nós podemos dizer seis deles!

1. Internacionalização dos investimentos

Obviamente, startups não existem apenas no Brasil. Isso significa que temos vários outros mercados para explorar e, quem sabe, aproveitar a fim de buscar a internacionalização de investimentos. Assim, suas aplicações ficam ainda mais diversificadas.

O mais legal de internacionalizar o investimento em startups é que você pode acompanhar tendências diferentes. Se as propostas do Brasil não chamam sua atenção, que tal olhar para a Suécia (um dos cenários de maior sucesso para startups) ou para os Estados Unidos?

2. Facilidade para investir

O investimento em startups não é tão burocrático ou trabalhoso quanto algumas outras modalidades que conhecemos. Atualmente, já é possível, por exemplo, encontrar empresas e fazer suas propostas pelo computador, 100% on-line.

Isso facilita, até mesmo, para que você invista em lugares em que não pode estar presente, mas em que acredita no potencial de desenvolvimento.

3. Retorno financeiro acima da média

Como já tratamos aqui, a startup, por si só, já é um grande risco. No entanto, esse risco recompensa o investidor. As startups, em função de sua escalabilidade (daqui a pouco trataremos disso), crescem muito rapidamente.

Seu crescimento é exponencial, ou seja, o investidor faz um pequeno investimento, e isso impulsiona a empresa. Essa impulsão pode acarretar em um retorno que supere, facilmente, o desempenho de dezenas de outros tipos de aplicação.

No entanto, é sempre bom lembrar que, para ter resultados tão bons, é preciso saber escolher a empresa em que vai investir.

4. Contato com os diretores da empresa

Graças ao seu tamanho, a hierarquia das startups não é tão burocrática. Então, em vez de conversar com o gestor financeiro, o investidor tem acesso integral aos diretores da companhia.

Essa característica pode ser usada como uma vantagem. Imagine que você teve uma boa ideia para a empresa ou que percebeu algum erro operacional. O que fazer? Em uma empresa grande, seria necessário abrir um protocolo, ou pedido, que seria examinado por várias pessoas.

No caso das startups, a coisa muda de figura. Você fala diretamente com os decisores, e eles avaliam a situação e mudam a estratégia rapidamente. Essa medida, além de evitar gargalos de produção, pode estimular o aproveitamento de oportunidades de crescimento disponíveis no mercado.

5. Fomentação da economia do país

Quando investimos na Bolsa de Valores, independentemente de qual dos investimentos financeiros escolhemos, nosso dinheiro não é direcionado para a empresa. Ele fica, na verdade, nas mãos de outro investidor, e assim sucessivamente. Isso significa que a Bolsa é um ambiente fechado e que o capital que está ali é usado apenas para aquelas operações.

Ao investir em startups, você muda essa lógica. Seu dinheiro entra diretamente na empresa. Ela, por sua vez, vai melhorar a infraestrutura, contratar mais pessoas e ampliar sua atuação — ou seja, o dinheiro investido será, de fato, usado para fomentar a economia.

6. Criação de um produto ideal

Você está insatisfeito com o mercado atual e quer que boas ideias comecem a aparecer? Bom, você pode ser o responsável por essa mudança se começar a investir em startups!

Sabe aquelas ideias geniais que você tem vontade de concretizar no seu dia a dia, mas que acabam nunca saindo do papel? Elas podem ser colocadas em prática por essas empresas com alta escalabilidade, e você pode dar aporte financeiro para garantir que tudo seja um sucesso. Não é um bom motivo para investir?

Veja 7 maneiras de investir em startups

Agora que você já sabe o que são as famosas startups, conhece um pouco de seus riscos e das vantagens de investir nelas, vamos aprender como o investimento pode ser feito? Existem várias modalidades e, certamente, alguma delas será perfeita para seu perfil de investidor!

1. Bootstrapping

Em um primeiro momento, tudo que a startup tem são projetos, um modelo de negócio e algumas operações ainda engatinhando. Nesse período, é difícil ter acesso a capital, e as imposições dos investidores são muito altas em função do risco do investimento.

Por isso, o bootstrapping normalmente acontece entre os empreendedores envolvidos na rotina do negócio. Eles optam por tirar dinheiro do próprio bolso para manter a empresa funcionando.

Então, para investir em uma startup nesse estágio, você precisaria ser um dos idealizadores do projeto, mas a aplicação ainda é muito arriscada. Se esse não é seu caso, pode ficar tranquilo. Ainda existem várias formas de colocar seu dinheiro para trabalhar nessas empresas.

2. Investidor anjo

O investidor anjo não ganha esse nome à toa. Ele é uma pessoa física que aloca seus recursos em empresas com alto potencial de crescimento. Mas não é só isso que ele oferece! Além do dinheiro, o investidor anjo também contribui ativamente para o crescimento da startup.

Essa pessoa compartilha seu conhecimento, ensina para os novos empreendedores sobre o mercado e ajuda nas tomadas de decisão. Como se isso já não fosse o bastante, o investidor anjo também compartilha sua rede de relacionamento.

Em função dessas características, não é qualquer pessoa que pode arcar com tal tipo de investimento. É preciso que o investidor tenha experiência no mercado, seja uma pessoa minimamente influente e saiba como gerir um negócio.

3. Capital semente

Como o nome já diz, esse tipo de aporte financeiro é dado a startups que já saíram do papel, já “prepararam o terreno”, mas ainda não floresceram. A ideia do capital semente é ajudar na capacitação gerencial e financeira da empresa.

Nos primeiros períodos de operação, é comum que as empresas, mesmo já tendo produtos ou serviços no mercado e algum faturamento, sofram com o capital de giro. Então, esse dinheiro serve para “tapar o buraco” da falta de experiência dos gestores e da baixa reserva financeira.

Normalmente, o capital semente é dado a empresas que saíram de incubadoras (essa também é uma forma de se investir em startup e falaremos dela logo mais). Aqui, o investimento em startup começa a ficar um pouco menos arriscado. Já dá para ver a empresa em funcionamento e, se você tiver experiência na área, entender se a gestão está bem capacitada.

4. Venture capital

Para quem prefere apostar em capital especulativo, esse é o investimento. A proposta do venture capital é trocar dinheiro por ações da empresa — sim, é um investimento em ações, mas sem o intermédio da Bolsa de Valores.

Quem faz isso costuma ter o objetivo de vender sua parte assim que acontece uma grande valorização. No entanto, tenha atenção: em startups, é esperado que haja elevações acima do que acontece com as outras empresas, então, nenhum investidor vai vender as ações só porque elas valorizaram R$ 0,50!

Outro ponto importante para ressaltar é que a velha regra dos investimentos também funciona para o venture capital. Quanto maior for o risco do investimento, maiores serão as chances de retorno. Então, se for investir dessa forma, pense bem no risco que está disposto a correr.

5. Incubadora

O nome incubadora é autoexplicativo. O investimento feito dessa forma tem o objetivo de tirar a empresa do papel e colocá-la no mercado. Esse período termina assim que a startup deixa de ser uma ideia e já tem operações mais concretas, ainda que precárias.

Se essa ideia chamou sua atenção, você precisará encontrar incubadoras e olhar o que é necessário para fazer parte do time de investidores.

6. Aceleradora

As aceleradoras são um tipo de incubadora, mas focadas em desempenho. Em vez de simplesmente dar espaço para que as startups cresçam, aqui existe uma metodologia que tem o objetivo de acelerar as primeiras etapas da vida dessa nova empresa.

Para isso, as aceleradoras oferecem ajuda financeira e um time de apoio por um período definido. Nesse tempo, serão promovidos consultorias, treinamentos e participações em eventos. Em contrapartida, as aceleradoras recebem ações das startups beneficiadas.

Assim como nas incubadoras, se essa opção chamou sua atenção, você terá que encontrar uma aceleradora e cumprir os requisitos para se tornar investidor.

7. Venture building

Como já falamos de vários modelos, agora é a hora de misturar tudo! O venture building é como se fosse uma aceleradora ainda mais agressiva. Em vez de simplesmente lançar um produto e deixar a startup seguir em frente, esse investimento quer construir um negócio completo.

Para isso, os investidores oferecem aos empreendedores o planejamento estratégico, os recursos financeiros e humanos e, em muitos casos, a estrutura física. Como você pode ver, o venture building é uma proposta bem mais “intensa” que as outras. Por esse motivo, a transação pode envolver até 80% de participação na startup.

Saiba o que considerar no momento da escolha de startups para investir

Depois de ter lido o texto até aqui, você ainda quer investir em startups? Então, chegou a hora de escolher as empresas que receberão seu investimento. Não sabe como fazer a escolha? Sem problemas, podemos ajudar!

Para acertar, você precisa ter atenção a cinco pontos: escalabilidade, equipe, tamanho do mercado, concorrência e endividamento. Vamos falar sobre cada um deles individualmente?

Escalabilidade

A primeira coisa para a qual você precisa olhar antes de investir em startups é o quão escalável é o negócio. Quanto mais a empresa consegue expandir suas operações sem aumentar seu custo, maior é sua escalabilidade.

Para ficar mais fácil de entender, podemos fazer uma comparação. Vamos trabalhar aqui com duas companhias já estabelecidas no mercado: o Facebook e a Nike. Qual delas será mais escalável?

O que o Facebook precisa para funcionar? Bom, ele precisa de um servidor potente e de equipes de programação, criação e suporte. Se você reparar, toda essa estrutura tem um custo muito próximo para comportar um ou milhões de clientes.

Dessa forma, podemos dizer que o Facebook é uma empresa extremamente escalável, já que seu custo oscila muito pouco em relação ao aumento das operações.

Com a Nike, acontece exatamente o oposto. Ela vende produtos a atacado e a varejo. Isso significa que cada item vendido aumenta os custos de produção, de matéria-prima e de logística. Por isso, dizemos que seu modelo não é tão escalável quanto o do Facebook.

É importante saber disso porque, quanto menor for a escalabilidade da startup, maiores serão os seus riscos e a necessidade de subsídio financeiro. Então, sempre foque em projetos que possam crescer sem gastar tanto.

Equipe qualificada

Quando investimos em uma startup, normalmente, estamos apostando em uma ideia e contando com o desempenho de um grupo de pessoas. Esses empreendedores são os responsáveis por executar o modelo de negócio e conseguir sucesso.

Por isso, antes de qualquer coisa, você precisa garantir que essas pessoas são qualificadas para assumir um negócio. Lembra que falamos que as startups, muitas vezes, falham por falta de experiência de seus gestores? Você precisa descobrir se isso é uma possibilidade.

No entanto, aqui entra um grande dilema: não é raro encontrarmos startups que têm, em sua gerência, pessoas técnicas, incrivelmente habilidosas para desenvolver o produto, mas sem experiência alguma em gestão de negócios ou pessoas.

Se você encontrou uma ideia interessante e acha que tem futuro, mas percebeu que os gestores têm esse perfil, só existem duas escolhas:

  • você desiste do negócio porque é arriscado demais;

  • você cria uma condição para colocar seu dinheiro na startup. Para isso, precisará explicar para os empreendedores o que percebeu. Além disso, você pode, por exemplo, dizer que só dará o dinheiro se eles contratarem alguém para suprir as deficiências da atual gestão.

Tamanho do mercado alcançável

Na hora de investir em uma startup, você precisa tomar muito cuidado com as ilusões. Alguns modelos de negócio mostram desempenhos fantásticos nos primeiros meses de operação, mas não mantêm essa mesma evolução ao longo do tempo.

Isso pode acontecer, em grande parte, pelo mercado em que a empresa está inserida. Caso seja algo muito nichado e que tende a prosperar apenas em uma região, a chance de você obter um bom retorno sobre o investimento é baixa.

Procure entender não só sobre o produto ou sobre as pessoas que estão envolvidas na startup, mas também sobre o mercado. Veja o que pode ser realisticamente atingido por essa empresa e tire sua conclusão sobre a real vantagem do investimento.

Concorrência

Por melhores que sejam algumas ideias, elas se tornam arriscadas demais se existem concorrentes com o monopólio daquele serviço ou produto. Empresas de streaming de vídeo, por exemplo, têm muita dificuldade para conseguir o público que hoje frequenta o YouTube.

Então, mesmo que a ideia seja genial, avalie se os concorrentes são fortes o suficiente para que a proposta da startup nunca chegue ao grande público.

Endividamento

Lembra que falamos que as startups precisam de dinheiro para se manter e que, por isso, o investidor é tão importante? Mas nem todo empreendedor recorre a esse tipo de ajuda como primeira opção e, muitas vezes, acaba indo para os famosos empréstimos.

Para empresas de maior porte, pagar um empréstimo não é algo tão complicado. Mas as startups, em seus primeiros anos, geram pouca receita. Isso significa que os juros do empréstimo podem acabar com seu potencial de lucro e inviabilizar a empresa e, consequentemente, sua chance de obter rentabilidade.

Acompanhe 5 dicas para começar a investir em startups

Estamos, finalmente, chegando ao final do texto. E guardamos o melhor para este momento. Neste ponto, você já deve ter decidido que vai, sim, investir em startups — acertamos?

Então, não podemos deixar você entrar “cru” nesse mercado. Já que os riscos são elevados, separamos cinco dicas que vão ajudá-lo a investir melhor. Confira!

Não confie apenas nos gráficos

Investir apenas em números, gráficos ou propostas é um erro grave. Para minimizar os riscos do investimento em startups, você precisa de uma empresa com produto definido, com faturamento mensal e com equipe consolidada.

Sem isso, você não saberá o quão aplicável é a ideia que estão “vendendo” para você.

Lembre-se de que isso é uma aplicação de risco

Mesmo que você ache a startup ideal e queira investir todo seu dinheiro nela, lembre que essa é uma aplicação de risco. De um dia para o outro, o mercado pode mudar, o governo pode aumentar a alíquota ou simplesmente classificar o negócio da empresa como algo ilegal — isso já aconteceu!

Por esse motivo, é indicado investir, no máximo, 10% do seu capital líquido nessas empresas. Ainda assim, por ser uma aplicação arriscada, o ideal é que esse valor seja dividido em, pelo menos, duas startups diferentes.

Escolha sua forma de investir

Nós falamos sobre sete formas de investir em startups. Você conseguiu achar a que mais combina com você?

Independentemente da resposta, é fundamental que você pesquise mais sobre o assunto, veja a opinião dos investidores e empreendedores e tire sua conclusão. Afinal de contas, optar por um investimento de risco que não combina com seu perfil de investidor é ainda mais perigoso.

Aposte em smart money

As startups não precisam apenas de dinheiro, elas precisam de alguém que oriente seu crescimento e ajude-as a evitar as armadilhas do mercado. Por isso, o smart money é fundamental.

Esse termo é usado para indicar dinheiro acompanhado de experiência. Ou seja, um investidor de smart money não só ajuda financeiramente o negócio, como também impulsiona a estratégia por meio de novas ideias e avaliações críticas que podem, inclusive, mudar o rumo da empresa.

Opine, apoie as decisões e critique as estratégias

Quando você investe em uma startup, é importante que também assuma a responsabilidade pelo crescimento do negócio. Afinal de contas, seu dinheiro está ali e, se algo der errado, você também é afetado.

Não tenha medo de participar das reuniões, de apoiar as medidas que acha corretas ou de criticar estratégias que apresentam falhas. Qualquer decisão tomada por um diretor pode, e vai, impactar profundamente seu investimento — lembre-se disso!

No entanto, apesar dos riscos e das coisas às quais você precisa de ter atenção, investir em startups ainda é uma excelente alternativa. Se todos os cuidados forem seguidos à risca, a chance de sucesso desse investimento aumenta significativamente, assim como a possibilidade de ganhos.

Você quer investir em startups, mas não tem dinheiro suficiente? Calma, nem tudo está perdido. Se você é casado ou está em um relacionamento estável, ainda há solução! Baixe nosso guia de investimentos para casais e veja o que pode ser feito! Vamos lá!

Sobre o autor

Focalise

A Focalise surgiu da necessidade dos investidores em ter um ambiente para o debate, educação e apoio às decisões no mercado de capitais.

Buscamos informar, orientar, educar e oferecer serviços que facilitem o entendimento e a identificação das oportunidades de investimentos.

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