Inteligência financeira: entenda sua importância e como desenvolver
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Inteligência financeira: entenda sua importância e como desenvolver

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Escrito por Focalise

Desenvolver a inteligência financeira para criar estratégias de riqueza tem sido a tática de muitos para assumir o controle das finanças. Esse conceito vai muito além de ter dinheiro na conta bancária. A inteligência financeira trata de organizar as finanças de forma equilibrada e sensata.

Assim, é possível alcançar boa segurança financeira no presente e, também, prosperar no futuro. No entanto, é possível que mesmo quem não tem muito dinheiro desenvolva a inteligência financeira, com dedicação e esforço.

E o que é, afinal, a inteligência financeira? Para que ela serve? Como desenvolvê-la? Sanamos essas e outras dúvidas a seguir: continue a leitura e se familiarize com o conceito. Vamos lá?

O que é inteligência financeira?

Inteligência financeira não significa ter de poupar grandes volumes de dinheiro ou se privar de vontades individuais, como viajar, ir ao cinema ou deixar de frequentar bares e restaurantes. Ela está atrelada à forma como o indivíduo constrói sua riqueza. Ou seja, é saber administrar os ativos com cautela e racionalidade para que produzam mais valor.

Todos são capazes de criar riqueza. Quem pega um carro velho, pinta, troca peças e faz uma revisão para fazê-lo andar novamente, pode vendê-lo por mais dinheiro do que se fosse oferecê-lo ao ferro velho. Ou seja, basta ter uma mente criativa para criar valor. Entre os objetivos da inteligência financeira, destacam-se:

  • o equilíbrio das finanças;
  • a construção de planos ambiciosos;
  • a estruturação de uma carteira de investimentos eficiente, equilibrada e com rentabilidade acima da média, em mercados adequados ao interesse do participante;
  • a administração eficiente do patrimônio por meio da educação, de forma a propiciar uma melhoria imediata na qualidade de vida.

O termo inteligência financeira foi apresentado pela primeira vez em 1995, por Robert Kiyosaki no livro “Pai Rico Pai Pobre”. Segundo ele, o conceito é constituído por quatro habilidades técnicas:

  • alfabetização financeira: é o entendimento dos números, de como lidar com o dinheiro e fazê-lo render. Sem essa capacidade, é provável que se passe a vida correndo sem sair do lugar, como os roedores de experimentos de laboratório;
  • estratégias de investimento: é necessário compreender a importância de destinar parte dos rendimentos mensais para formar um patrimônio capaz de produzir renda passiva (por meio de aluguéis, rendimentos de lucros, dividendos e assim por diante). O desenvolvimento dessa habilidade é fundamental, pois estimula capacidades como criar, empreender e depender menos do uso do bem mais precioso, o tempo;
  • mercado: é preciso compreender o mercado, como ele funciona e que existem pessoas vendendo e comprando em todo lugar. Isso envolve o conceito de construir riqueza: os recursos que o indivíduo conseguiu poupar e investir permitirão fazer investimentos de maior risco, por meio de negócio próprio ou de outras oportunidades;
  • lei: é necessário ter conhecimentos sobre contabilidade e tudo o que envolve o mercado financeiro, de modo a não cair em armadilhas. É melhor sempre fazer a coisa certa.

Vale lembrar que o indivíduo não nasce com essas habilidades. Ele pode, entretanto, desenvolvê-las no decorrer da vida.

Como desenvolver a inteligência financeira?

O desconhecimento financeiro dos indivíduos pode favorecer bancos e o próprio governo. Para desenvolver a inteligência financeira, é preciso seguir alguns passos. Conheça-os a seguir!

Entender e ter domínio sobre os ganhos e gastos

O primeiro passo para desenvolver a inteligência financeira é saber fazer o dinheiro render. Para isso, é preciso colocar na ponta do lápis tudo o que se ganha e, também, com o que se gasta.

Não é incomum que as pessoas gastem mais do que ganham. Por não usarem seus recursos de maneira adequada são incapazes de realizam sonhos e objetivos e, na pior das hipóteses, ficam alienadas a bancos e corretoras por empréstimos e financiamentos.

A inteligência financeira pressupõe conhecer o próprio orçamento e avaliar se as despesas estão alinhadas às prioridades financeiras. Para isso, é preciso rever gastos e mudar hábitos.

Relacionar tempo e dinheiro

Quando se financia um imóvel por anos, no fim do período o valor do bem é muito diferente. Isso pode ser uma decisão sem importância, mas tem grande impacto nas finanças. Afinal, quanto maior o tempo e o número de parcelas, maior a influência de fatores externos e macroeconômicos em relação ao poder aquisitivo da moeda.

Isso porque o tempo tem valor e deve ser utilizado com cautela. O tempo utilizado para atividades produtivas — ou não — deve ser bem administrado, de modo que pode ser otimizado.

Quer dedicar mais tempo aos estudos, aos filhos, ao lazer ou ao ócio? Relacionar tempo e dinheiro é fundamental para determinar as prioridades. Assim, é mais fácil definir o que deve ser feito para alcançar uma vida financeira com mais prazer e equilíbrio.

Saber utilizar o dinheiro como instrumento

É preciso ver o dinheiro como um instrumento multiplicador. Para que isso ocorra, entretanto, poupar é fundamental. Não adianta começar a planejar uma viagem, estabelecer investimentos ou planejar a compra de uma casa. É preciso revisar o padrão de vida e quais são os ganhos e os gastos.

À medida que a inteligência financeira se desenvolve, há mais chances de aumentar a rentabilidade, a segurança e a liquidez. Entender que dinheiro é tempo ajuda a valorizar os recursos financeiros e desenvolve a inteligência financeira com mais eficiência.

Assim, sempre que tiver vontade de consumir ou gastar, pense no trabalho que teve para ganhar aquela quantia. Esse pensamento ajuda a não gastar desnecessariamente com produtos ou serviços que não acrescentam nada aos objetivos de vida.

Qual a importância desse método?

O desenvolvimento da inteligência financeira possibilita melhor controle de ganhos e gastos. Ninguém nasce com essa capacidade: ela precisa ser desenvolvida e requer esforço e dedicação.

Saber investir com sabedoria é um bom começo. Conhecer conceitos de finanças, fazer uma análise do orçamento mensal, identificar os maiores gastos e como reduzi-los garante retorno certo. Com o estímulo à inteligência financeira, é possível alcançar alguns benefícios:

  • maior produtividade de capital;
  • redução de desperdícios;
  • melhoria da administração de recursos;
  • avaliação e mudança de carreira.

A inteligência financeira leva a uma melhor educação financeira. Ela é fundamental para alcançar o equilíbrio em todas as etapas da vida e utilizar os próprios recursos com racionalidade.

Você já desenvolve sua inteligência financeira? Quer saber mais sobre esse tema? Complemente seu conhecimento com essas seis dicas de como organizar melhor suas finanças. Boa leitura!

Sobre o autor

Focalise

A Focalise surgiu da necessidade dos investidores em ter um ambiente para o debate, educação e apoio às decisões no mercado de capitais.

Buscamos informar, orientar, educar e oferecer serviços que facilitem o entendimento e a identificação das oportunidades de investimentos.

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