8 Dicas para Começar a Investir em Fundos Imobiliários | Focalise
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8 dicas para começar a investir em fundos imobiliários

Investir em Fundos Imobiliários
Escrito por Focalise

No mundo dos investimentos, diferentes aplicações demonstram vários níveis de liquidez, rendimento e risco. Assim, o investidor pode escolher qual tipo de ação mais lhe convém, dependendo do seu perfil. Investir em fundos imobiliários, por sua vez, vem se tornando uma aposta cada vez mais comum — e não sem justo motivo.

Investir em fundos imobiliários é considerado uma modalidade da bolsa de valores e, por essa razão, é aproveitado para diversificar as carteiras de investimento. Para quem deseja arrecadar dinheiro com imóveis, mas sem, necessariamente, comprar um, é uma excelente ideia.

Como o nome já diz, esses fundos são especializados em imóveis. Logo, eles se constituem, basicamente, pela aquisição de determinada cota de edifícios comerciais e de outros estabelecimentos.

Então, agora que você já sabe um pouco mais sobre os fundos de investimento imobiliários, quer saber como aplicar seu dinheiro neles? Continue lendo este post confira as nossas dicas!

1. Conheça o valor do imóvel

Em poucas palavras, investir na bolsa de valores significa aplicar seu dinheiro em uma ação que renderá posteriormente. Assim, os investidores devem estudar as tendências do mercado e o histórico de determinada ação para saber qual é o seu valor.

No caso dos imóveis, no entanto, estipular o real valor de um imóvel é consideravelmente mais simples. Por isso, uma dica importantíssima é fazer um levantamento dessas informações antes de investir seus recursos.

Para saber aqueles dados, acesse o portal da BM&FBovespa onde todas as informações estão disponíveis. Além disso, faça um bom levantamento dos rendimentos do fundo imobiliário para ter uma noção de sua capacidade de trazer retorno, para isso a seção de relatórios do Portal Focalise lhe ajudará.

2. Saiba em qual tipo de imóvel investir

Quando falamos em investir no setor imobiliário, é conveniente lembrar que existem os mais diversos tipos de bens imóveis. É possível aplicar quantias tanto em imóveis na planta quanto usados, por exemplo, além de terrenos e shopping centers.

Então, como escolher em qual deles investir? Como a maioria das questões acaba envolvendo investimentos, a resposta varia de acordo com o perfil do investidor.

Investir em terrenos, hoje, é uma das aplicações mais interessantes. Especialmente, as terras no entorno de grandes capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro, podem apresentar grande lucro para o investidor.

Da mesma forma, pode-se conseguir um rendimento impressionante com imóveis usados ou na planta. No caso dos estabelecimentos usados, no entanto, é preciso fazer uma longa busca — além de levantar as informações pertinentes — para escolher o melhor local.

3. Não se esqueça dos custos

Assim como a maioria dos investimentos, os fundos imobiliários (FII) também trazem alguns custos para o investidor. E tais gastos devem ser avaliados e planejados na hora de fazer seu orçamento.

Entre os dispêndios mais importantes, está a taxa de corretagem e a taxa de administração, quando se recorre a terceiros para administrar o valor.

4. Lembre-se do Imposto de Renda

Uma das maiores vantagens de investir em fundos imobiliários é que sobre o valor recebido de rendimentos mensalmente não incide sobre o Imposto de Renda. Ainda assim, esse tributo não pode ser esquecido por quem deseja investir nos FII.

Isso porque, por mais que não haja incidência do valor a partir da renda gerada pelos aluguéis, é preciso pagar uma alíquota caso o valor de venda do fundo seja maior do que o que foi pago, sendo o imposto igual a 20% sobre o lucro.

5. Pense nesse investimento como algo a longo prazo

A melhor espécie de investimento depende, em grande maioria, do que o investidor espera dele. Isso porque as aplicações têm como base a tríade da liquidez, rendimento e risco. Assim, deve-se escolher aquela característica que será privilegiada em relação às outras.

Ações de maior risco, por exemplo, costumam oferecer uma capacidade de rendimento maior. E, dentro desse raciocínio, também há aquelas com maior ou menor índice de liquidez.

Os fundos de investimento imobiliário, por sua vez, são ações que têm expectativa de alto retorno a longo prazo. Dessa forma, antes de começar a ou pensar em investir nesses fundos, é preciso ter isso em mente.

6. Diversifique sua carteira

No universo dos investimentos, os FII já são, por si só, uma maneira de diversificar seus investimentos. No entanto, dentro de sua carteira de fundos imobiliários, é necessário procurar diferentes aplicações para investir.

Hoje em dia, existem três tipos de fundos imobiliários: os fundos de renda de aluguel, os de investimento em títulos imobiliários e o de desenvolvimento imobiliário.

Quanto a isso, uma boa sugestão é variar um pouco a sua carteira de investimentos, de maneira a colher o máximo de rendimentos possíveis de cada ação.

7. Não considere os FII como títulos de renda fixa

Um equívoco bastante comum entre aqueles que optam por investir em fundos imobiliários é acreditar que eles funcionam como títulos de renda fixa. Afinal, apesar de ter boa estabilidade, o setor não está livre de riscos.

E um dos mais corriqueiros é a inadimplência do inquilino ou a vacância do imóvel — ambos períodos em que o investidor não receberá seus lucros integralmente. Além disso, é preciso estudar as tendências do mercado para saber se a rentabilidade dos imóveis estará em alta ou baixa.

8. Saiba como ler gráficos

Por fim, uma das matérias mais relevantes para quem quer iniciar a investir em fundos imobiliários é aprender a forma correta de ler gráficos.

Para saber se uma ação imobiliária tem alta ou baixa liquidez, por exemplo, é necessário analisar o número de negócios fechados a cada mês. Via de regra, quanto maior for essa quantidade, maior será o número de investidores, o que torna a aplicação mais líquida, ou seja, tráz mais facilidade de entrar e sair dela.

Além disso, saber avaliar os rendimentos dos últimos 12 meses do FII é algo de extrema importância, bem como avaliar alguns outros índices, como o Yield Mensal Atual e o Yield sobre o preço de lançamento.

Assim, você será mais capaz de enxergar a relação entre as aplicações no fundo e seu preço atual. O que, por sua vez, fará a projeção de qual será o seu ganho a cada mês.

Enfim, investir em fundos imobiliários é uma alternativa que vem sendo cada vez mais procurada por investidores que querem fugir da baixa da Selic. E, como vimos, tais fundos proporcionam diversas vantagens para quem os escolhe, como um custo menor, maior estabilidade e facilidade nos negócios!

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Sobre o autor

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A Focalise surgiu da necessidade dos investidores em ter um ambiente para o debate, educação e apoio às decisões no mercado de capitais.

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