Por que a diversificação de investimentos é relevante?
Gestão de riscos

Por que a diversificação de investimentos é relevante?

Escrito por André Momberger

Cada vez mais brasileiros estão se preocupando com o futuro e considerando os investimentos para a construção de um patrimônio sólido. Seja para uso próprio, seja para beneficiar os filhos, essa decisão é muito importante, pois deve garantir tranquilidade e um padrão de vida melhor no futuro.

O problema é que, para ter sucesso, você vai precisar de uma estratégia. A mais importante delas é a diversificação de investimentos. Por conta disso, desenvolvemos esse post. O objetivo é demonstrar para você por que a diversificação é tão importante e como fazê-la de forma eficiente. Gostou da ideia? Então, aproveite a leitura!

Quais são as vantagens da diversificação de investimentos?

Existem muitas vantagens em considerar a diversificação dos seus investimentos. Mas, para não alongarmos muito o post, vamos focar nas principais. Veja abaixo por que essa estratégia é tão relevante no mercado financeiro!

Agrega maior proteção ao patrimônio acumulado

Provavelmente, você já deve ter ouvido a famosa frase “nunca aposte todos os ovos na mesma galinha”, não é mesmo? No mercado financeiro ela faz muito sentido.

Por exemplo: imagine que você investe todo o seu dinheiro em compras de ações de uma única empresa. Se o valor subir, o lucro será bom. Mas se cair, pode perder grande parte do seu capital em um único dia. Para piorar, se a empresa vier a falir, você pode perder tudo. Ou seja, você fica muito exposto ao risco.

Em vez disso, se você considerar espalhar o patrimônio por diversos ativos, o risco é reduzido, pois você passa a assumir apenas perdas de uma parte do capital. Os ativos que registrarem alta podem compensar essas perdas menores e ainda dar lucros, agregando proteção ao patrimônio.

Aumenta os lucros de forma sustentável

Ter investimentos que gerem renda todos os meses é uma meta para muitos investidores. Mas, para conseguir isso, é preciso fazer uma boa engenharia financeira. Ou seja, é preciso determinar com precisão os percentuais do montante que ficarão alocados em cada tipo de ativo, a fim de equilibrar as perdas com os ganhos e sair no positivo.

É claro que, para isso, é necessário ter muito conhecimento sobre cada modalidade de investimento existente. Porém, quando chegar nesse nível, você poderá gozar de lucros mensais, podendo utilizar uma parte para complementar e a outra para reinvestir. Isso deve garantir um crescimento sustentável de renda e patrimônio paralelamente.

Permite arriscar mais

Quando a maior parte do patrimônio está alocado em ativos de baixa volatilidade e de renda fixa, você pode determinar um percentual (5% ou 10%) mensalmente para aproveitar oportunidades que surgirem no mercado, mesmo que elas sejam consideradas mais arrojadas.

Um exemplo disso foi a queda brusca que as ações da Vale sofreram após o rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais. Elas perderam cerca de 24% do valor, voltando a se recuperar dias depois. Quem comprou na baixa pode vender na alta e ter um bom lucro.

Como a Vale é uma empresa sólida no mercado, esperavam-se reações para reverter o quadro rapidamente e isso aconteceu, como previsto.

Como montar uma carteira segura com a diversificação?

Como dito, ter uma carteira de investimentos diversificada e segura exige cálculos, atenção aos detalhes e, claro, muito conhecimento acerca de cada tipo de modalidade. Então, para não perder a rentabilidade no longo prazo, considere as seguintes sugestões.

Use a renda fixa para acumular recursos rapidamente

No começo, quando o patrimônio ainda é pequeno, o recomendado é considerar a diversificação entre ativos de renda fixa para garantir que você consiga acumular capital mais rapidamente com tranquilidade e livre de grandes riscos.

Além disso, na fase de acúmulo, é importante fazer novos aportes todos os meses. Você pode optar pelo Tesouro Direto, Debêntures, CDB (Certificado de Depósito Bancário), CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio), CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários), LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), LCI (Letra de Crédito Imobiliário), LC (Letra de Câmbio), entre outros.

Embora essas modalidades ofereçam rentabilidades mais baixa e limitadas em comparação com a renda variável, elas são mais seguras e tranquilas para acumular patrimônio.

Comece a diversificar com fundos de investimento

Não há uma regra quanto ao valor necessário para começar a diversificar os investimentos, mas é preciso ter o suficiente para participar do máximo de modalidades possíveis. Então, quando começar a resgatar os primeiros aportes que fizer em renda fixa, passe a direcionar parte do capital, aos poucos, para ativos mais voláteis, como os fundos de investimento.

Quando fizer isso, poderá observar variabilidade nos resultados diários, mas de forma mais controlada e sem grandes sustos, pois haverá um gestor cuidando das aplicações, equilibrando riscos com oportunidades dentro de cada fundo.

A partir de R$ 20 mil, por exemplo, você pode passar a manter 50% do patrimônio aplicado em títulos de renda fixa e 50% em fundos, dividindo essa segunda metade entre fundos de renda fixa, fundos de ações e fundos multimercados.

Ainda, existem opções de fundos imobiliários, que permitem um ganho de renda mensal com alugueis dos imóveis administrados, e de COE (Certificado de Operações Estruturadas), que permite realizar lucros mesmo com um desempenho ruim nos investimentos. Como as perdas nos fundos são controladas, dá para começar a compensá-las com os resultados positivos que obtiver em títulos de renda fixa.

Invista parte do patrimônio em ações e ETFs

Continuando a trajetória para um crescimento sustentável do patrimônio e renda, a partir dos R$ 30 mil ou R$ 40 mil, de acordo com o exemplo dado acima, você pode determinar que uma outra parte seja direcionada para os ativos de maior risco, porém, com chances de retornos melhores.

Por exemplo: você pode passar a manter 50% do patrimônio em títulos de renda fixa, 40% divididos entre fundos de investimento, e o restante, 10%, aplicado em ações e ETFs (Exchange Traded Funds).

Esse é só um exemplo de diversificação. Você deve definir os percentuais de acordo com as suas necessidades e perfil de investidor. O mais importante é garantir um retorno mensal consistente, mesmo que os ativos de renda variável fechem o mês com prejuízo.

Como ter sucesso na diversificação de investimentos?

A estratégia de diversificação não é difícil de ser desenvolvida, mas vai exigir tempo para as análises e remanejamento constante do capital. Nesse caso, se você for uma pessoa muito ocupada e não tiver os conhecimentos necessários, o ideal é transferir essa responsabilidade para um profissional no assunto.

Se tiver ajuda especializada, além de poupar tempo, poderá obter resultados melhores e mais rápidos do que se fizesse tudo sozinho. Algumas empresas são focadas nesse tipo de estratégia e disponibilizam especialistas no mercado financeiro para orientar você a tomar as melhores decisões em cada época, formando assim uma carteira de investimentos mais segura e lucrativa.

Como pôde ver, a diversificação de investimentos representa uma estratégia fundamental para quem deseja formar um patrimônio grande rapidamente e com bons níveis de proteção. Porém, pode ser complexo fazer tudo sozinho, demandando ajuda especializada para ter sucesso no médio e longo prazo.

Então, aproveite as dicas do post e comece a sua estratégia ainda hoje. Já está pronto? Entre em contato com a Focalise agora mesmo e dê o primeiro passo para investir com sucesso!

Sobre o autor

André Momberger

Administrador de Empresas com Especialização em Marketing e Finanças.

Financial Advisor, atua no mercado desde 2001 e como trader profissional desde 2004.

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