Por que o seguro de vida é essencial no planejamento sucessório?
Gestão de riscos

Por que o seguro de vida é essencial no planejamento sucessório?

Planejamento Sucessório
Escrito por Focalise

Em momentos de grandes perdas, poucas coisas são capazes de nos confortar, não é verdade? Seja devido à morte de um familiar ou mesmo em caso de um acidente que resulte em invalidez, o melhor que podemos fazer é nos prepararmos bem para lidar com tais situações.

Por isso, desenvolver um bom planejamento sucessório é a melhor maneira de reduzir os impactos de uma situação adversa e garantir a tranquilidade daqueles que gostamos. E o seguro de vida é um dos principais instrumentos que devem fazer parte desse planejamento.

Quer saber o porquê? Então, continue lendo este post para descobrir a importância do seguro de vida no planejamento sucessório!

Saiba o que é o planejamento sucessório

Não são raros os casos em que a partilha de bens acaba virando motivo de intensas disputas entre os herdeiros, que podem ir parar, até mesmo, na justiça. Além disso, a burocracia que envolve o processo de inventário costuma se transformar em ainda mais obstáculos em um momento de natural dificuldade.

A saída para essa situação é o planejamento sucessório, procedimento no qual o patrimônio é devidamente destinado a cada um dos herdeiros com o titular ainda em vida, evitando conflitos na hora da divisão. Uma das ferramentas mais utilizadas para esse fim é o testamento, documento que permite designar os direitos que cada um terá sobre os bens deixados.

No entanto, o planejamento sucessório possui outra função que é tão importante quanto a definição da partilha. Ele é fundamental para dar agilidade e reduzir os custos com os processos tradicionais de inventário. É justamente aí que percebemos a importância do seguro de vida nesse processo. 

Entenda a importância do seguro de vida no planejamento sucessório

O seguro de vida é um meio utilizado para proteger o patrimônio do segurado em caso de morte. Existem ainda opções de seguro resgatável em razão de uma eventual invalidez. Com ele, é possível garantir um valor predeterminado aos beneficiários, pagando apenas uma pequena fração dessa quantia em vida.

Veja agora quais são as suas principais características, que garantem o amparo necessário nessas situações.

Seguro de vida não entra em inventário

O grande diferencial do seguro de vida para os demais bens de uma pessoa é que ele não entra no inventário do segurado. Isso acontece porque o seguro é, na verdade, um serviço contratado pelo detentor da apólice, e não faz parte efetivamente de seu patrimônio.

Dessa forma, o seguro de vida não está sujeito às legislações referentes à sucessão de bens, o que torna o seu resgate um procedimento rápido e descomplicado. Na ocorrência de algum sinistro, os recursos são transmitidos para os beneficiários em até cinco dias úteis após a solicitação.

Custos reduzidos para os beneficiários

Os processos de inventário também envolvem custos que, em alguns casos, podem ser elevados. Entre taxas, impostos e honorários advocatícios, pode ser preciso desembolsar até 15% do valor do patrimônio a ser inventariado.

O principal imposto cobrado nessa hora é o ITCMD (Imposto de Transição Causa Mortis e Doação), que possui prazo estabelecido para pagamento. Caso a família não consiga arcar com essa cobrança, há a incidência de juros, dificultando ainda mais o acesso aos bens deixados.

O seguro de vida é de grande ajuda nessa hora, já que não há cobrança de custos adicionais na hora do resgate. Além disso, sua alta liquidez garante dinheiro na mão para lidar com as despesas iniciais e com os custos decorrentes do processo de inventário.

Seguro de vida x previdência privada

Muitas pessoas apostam na previdência privada para proteger seu patrimônio ao desenvolver um planejamento sucessório. Isso porque esse investimento pode ser transmitido automaticamente para os herdeiros, fugindo da burocracia dos procedimentos tradicionais.

A desvantagem dessa escolha é que ela não é isenta de tributação. Os planos VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), mais utilizados para esse fim, são taxados pelo Imposto de Renda e, em alguns casos, também pelo ITCMD — o que não ocorre com o seguro de vida.

Outro fator que deve ser considerado é que, nos planos de previdência privada, os beneficiários terão o direito de resgatar apenas os recursos existentes na conta do titular. Por outro lado, o seguro de vida garante o pagamento do valor previamente acordado independentemente do tempo de vigência da apólice e dos valores pagos.

Podemos ainda citar como vantagem do seguro de vida o fato de que ele não pode ser penhorado no caso de o segurado enfrentar algum processo judicial. A cobertura de invalidez permanente, no caso da opção resgatável, também é mais um ponto positivo do seguro frente aos planos de previdência privada.

Bom negócio para variados perfis

A versatilidade dos planos de seguro de vida faz com que esse seja o negócio ideal para o planejamento sucessório de pessoas dos mais variados perfis.

Aqueles que possuem um grande patrimônio, por exemplo, podem se valer do seguro para evitar os impactos dos custos de inventário. No processo tradicional, a cada um milhão de reais deixado aos herdeiros, será preciso desembolsar R$ 150 mil de antemão para movimentar os bens. Esse é um valor considerável até para quem possui uma alta renda.

Já aqueles que estão acumulando recursos têm no seguro de vida a garantia de que seus familiares disporão de uma quantia significativa em caso de necessidade. Até mesmo o próprio segurado poderá contar com esses recursos em caso de invalidez, sem a necessidade de comprometer o seu patrimônio em formação.

Facilita a sucessão empresarial

Muitas vezes, não é apenas a família que é afetada em caso de morte ou invalidez. Quando existe a participação em sociedades empresariais, a situação inevitavelmente refletirá no rumo dos negócios.

Novamente, o planejamento sucessório é a ferramenta ideal para definir o que acontece nesses casos. Por meio dele, é possível deixar previamente estabelecido se a cota será liquidada, diluída entre os demais sócios ou repassada a um dos familiares.

Se a empresa não deseja que parte de seu capital passe a ser controlado pelos herdeiros do sócio, o seguro de vida resgatável surge como opção para resguardar o seu patrimônio. Ele garante o pagamento do valor da cota pertencente a cada membro, sem o risco de causar uma descapitalização da sociedade.

Entendeu agora por que o seguro de vida á tão importante quando falamos em planejamento sucessório? O detalhe é que ele deve ser feito o quanto antes: não existe uma idade mínima para começar.

Por isso, entre em contato conosco e conheça as melhores opções em seguro de vida para a sua tranquilidade e de toda a sua família!

 

Sobre o autor

Focalise

A Focalise surgiu da necessidade dos investidores em ter um ambiente para o debate, educação e apoio às decisões no mercado de capitais.

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