Você tem uma renda consolidada e possui algumas aplicações financeiras. Em conversas com amigos, já percebeu que poderia obter um rendimento melhor se as revisse. No entanto, você não tem muito tempo e as dúvidas são muitas. É aí que entram os fundos de investimento. Já ouviu falar neles?
Essa aplicação de renda fixa ou variável é uma maneira de manter um bom nível de segurança e, ao mesmo tempo, de conseguir um retorno bem significativo. Para isso, contudo, é preciso entender melhor esse tipo de investimento.
É por isso que criamos este post. Aqui vamos apresentar as principais informações sobre o fundo de investimento e especificar os seguintes tópicos:
- o que é e como funciona;
- quais são as vantagens;
- como investir;
- quais são os tipos de fundos existentes;
- o que é necessário analisar antes de aplicar;
- quais são os principais riscos.
Deseja saber mais? Então, aproveite o artigo! Boa leitura!
O que são e como funcionam os fundos de investimento?
Essa é uma aplicação financeira — de renda fixa ou variável —, na qual os recursos são captados com diferentes investidores, que adquirem cotas do fundo. Essas partes são divididas de acordo com o total empenhado por cada participante.
A administração do fundo de investimento é feita por um profissional — ele é o responsável por verificar as melhores opções de aplicação. Os ativos do fundo podem ser alocados tanto na renda fixa quanto na variável, o que assegura menos riscos devido à diversificação da carteira.
O funcionamento é similar ao de um condomínio. Para que você entenda melhor, imagine um prédio com um número X de apartamentos. O síndico é o gestor do fundo. Os moradores podem ser comparados aos investidores e cada unidade habitacional se refere às cotas.
A finalidade desse tipo de aplicação é valorizar as cotas segundo parâmetros determinados e de acordo com uma política de investimento definida para o fundo. A partir disso, os cotistas são remunerados, também levando em consideração o valor investido.
Como funciona?
O fundo é um investimento que permite ao cotista ter mais segurança pelo fato de ser gerido por um profissional. Além disso, é um modo de diversificar as aplicações, já que os títulos adquiridos podem ser de diferentes tipos — ações, Tesouro Direto, Certificado de Depósito Bancário (CDB), Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e outros.
Como há o serviço de gestão, o investidor precisa pagar uma taxa de administração. O rendimento ainda sofre incidência de Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) quando o montante fica aplicado por um período menor que 30 dias.
Para que o fundo de investimento funcione de forma adequada, várias instituições financeiras e profissionais estão presentes, todos com o objetivo de garantir o direito de cada cotista. Há quatro personagens principais nesse caso. Veja:
Gestor
Esse profissional toma as decisões pelos investidores, considerando o melhor potencial de rendimento. Ele também decide qual será o percentual do patrimônio destinado a cada título.
Essa medida é adotada de acordo com a estratégia traçada para o fundo. O gestor trabalha em uma asset manager — ou seja, em uma gestora de recursos. Essa instituição pode ser ligada a um grupo financeiro ou independente.
Administradora
A gestão dos elementos operacionais do fundo é feita por essa instituição. Algumas de suas atribuições são calcular o valor das despesas e da cota, conferir aportes e resgates, prestar contas às entidades reguladoras e aos investidores, além do atendimento a eles.
Custodiante
Essa é a instituição que tem a responsabilidade de armazenar os títulos que fazem parte da carteira de investimentos do fundo. Ela também deve cuidar das movimentações financeiras.
Distribuidora
Os fundos são divididos entre os potenciais investidores por essa instituição, que capta os recursos e comercializa as cotas a quem tiver interesse.
Além dos conceitos — e das responsabilidades — dos personagens que fazem parte do fundo de investimento, também é preciso conhecer outros três termos relevantes:
Cotas
Essas parcelas de participação são repassadas aos investidores no momento em que eles aplicam o dinheiro. O cotista, portanto, não adquire nenhum ativo de forma direta, mas possui uma parte do grupo.
Cada cota corresponde a um valor em dinheiro, mas esse montante pode variar conforme a flutuação dos ativos. O que permanece inalterado é a quantidade de partes que você possui.
Por exemplo: como investidor, você tem 50 cotas, que hoje valem R$ 100 mil. Amanhã alguns investimentos podem apresentar perda e a mesma quantidade tem valor de R$ 50 mil. Daqui a 1 mês, o total pode se elevar e chegar a R$ 200 mil.
Em qualquer uma das situações, você continua tendo 50 cotas. Na hora da aplicação, portanto, há a conversão do valor aplicado para a quantidade de cotas — no resgate ocorre o inverso.
O dia que serve como base de cálculo segue a tabela de informações do fundo. Pode ser D+X, sendo que X se refere ao total de dias úteis depois do resgate ou da aplicação realizada. Assim, quando for D+0, isso significa que é adotado o montante que representa a cota no mesmo dia. Se for D+1, considera-se o primeiro dia útil.
Gestores e políticas de investimento
O gestor executa a administração do fundo, mas também estabelece qual será a estratégia adotada para a carteira de investimentos. Ele ainda acompanha a performance dos ativos para verificar se o rendimento é o esperado ou se é necessário fazer ajustes.
No entanto, o gestor não tem liberdade para fazer o que quiser. Ele deve seguir a política de investimento, um documento que estabelece regras para a compra de ativos e alocação de recursos. O arquivo pode indicar, por exemplo, se há limite para algum tipo de título ou se seu rendimento deve ultrapassar determinado indicador.
A política de investimento, portanto, é uma maneira de assegurar que o gestor não atuará sozinho, atendendo a interesses pessoais.
Benchmark
Nesse contexto, essa palavra se refere a um índice utilizado como parâmetro para analisar a performance do fundo de investimento. O objetivo é ficar acima do benchmark quando o tipo de gestão for ativo ou acompanhá-lo no caso de ser passivo.
O que caracteriza esses tipos de gestão é exatamente o que já apresentamos. Por isso, o modelo ativo é mais indicado para pessoas que estão dispostas a correr mais riscos e, consequentemente, obter rendimentos mais altos.
Já o formato passivo tem um custo de administração menor e é possível prever o retorno que será obtido, já que o índice financeiro é acompanhado. Apesar de retornos menores, esse tipo de fundo tende a apresentar um desempenho melhor no longo prazo, porque os indicadores de mercado se elevam com o período de aplicação.
Quais são as suas vantagens?
O fundo de investimento apresenta diversas vantagens aos investidores. Confira os seus principais benefícios:
Custos diluídos
Essa aplicação funciona como um condomínio e há diferentes investidores. Os custos do fundo são diluídos entre os cotistas, o que torna a taxa de administração mais baixa se comparada aos recursos oferecidos.
Fazendo um paralelo, é como desejar ter em uma residência as mesmas comodidades de um prédio com academia, piscina, playground e portaria 24 horas. Com vários outros moradores, essa infraestrutura é viável. Pagando sozinho, nem sempre.
Gestão profissional
Uma característica importante do fundo de investimento é a gestão profissional. O especialista é responsável por ter bons resultados e por seguir a política de investimentos. Os cotistas têm o direito de acompanhar o retorno e verificar se as regras estão sendo cumpridas.
Essa gestão profissional ainda diminui a possibilidade de riscos, o que faz com que os fundos sejam mais seguros que a renda variável e apresentem, geralmente, um retorno maior que a fixa.
Outro fator que contribui nesse processo é o fato de o especialista receber pelo nível de desempenho que obtiver. Portanto, é interesse dele alinhar a carteira para alcançar o máximo rendimento.
Diversificação da carteira
O gestor adquire os investimentos considerando a diversificação para alcançar o maior potencial de retorno. Ele avalia diversos aspectos para definir quais são as melhores opções. Entre os elementos avaliados estão: resultados anteriores do ativo, potencial de retorno e risco.
Investimentos acessíveis
A tendência é pensar que os fundos exigem um valor alto de investimento. Na realidade, existem opções a partir de R$ 100. Mesmo assim, recomenda-se aplicar montantes mais altos, pois assim você tem direito a mais cotas.
Facilidade e simplicidade
A aplicação em um fundo pode ser feita de forma online e é bastante simples. Como você não precisa avaliar o retorno dos ativos e suas características, basta escolher um investimento que venha apresentando uma boa rentabilidade e confiar no gestor.
Como investir em fundos de investimento?
A aplicação em um fundo de investimento pode ser feita por qualquer pessoa. Para isso, é necessário ter uma conta em uma corretora de valores. Essa instituição disponibilizará diferentes tipos de fundos em sua plataforma e você pode escolher aqueles nos quais prefere aplicar seu dinheiro.
Confira algumas dicas para tornar esse processo mais simples, ágil e seguro:
Selecione a corretora com cuidado
A instituição financeira na qual você fará a aplicação deve ser escolhida com cautela. O ideal é optar por uma corretora que já existe há anos no mercado e que esteja bem consolidada. Algumas são independentes, outras fazem parte de um grupo maior.
Lembre-se de que as corretoras devem seguir as práticas e requisitos operacionais estipulados pelo Banco Central (BACEN) e pela Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa) — elas ainda são regulamentadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Faça o cadastro na corretora
Essa instituição pode ter mais ou menos burocracia no processo de registro de novos investidores. Em alguns casos, é preciso preencher somente uma ficha cadastral, que passará por uma análise interna. Em outros, será necessário apresentar cópias de documentos como RG, CPF e comprovante de endereço.
Escolha o fundo de acordo com seu perfil
Esse tipo de investimento pode ser dividido em várias categorias, desde referenciados, curto prazo, renda fixa, multimercados, cambiais, até os de renda variável, o que significa que o gestor pode ter uma administração mais conservadora (que opte por títulos do Tesouro Direto e do CDB, por exemplo) ou arrojada (como na aposta em ações ou moedas), ou ainda uma mescla destes dois no caso dos multimercados.
Em outras palavras, cada fundo possui um alinhamento diferente, que deve estar de acordo com o seu perfil e objetivo. Automaticamente, a rentabilidade também tende a ser maior ou menor de acordo com a carteira formada pelo gestor.
Tenha em mente, ainda, que praticamente todos os fundos contarão com ativos da renda fixa e da variável, mas o percentual de aplicação em cada modalidade varia — e é esse ponto que você deve analisar.
Você também pode contar com uma assessoria em investimento, que indicará o tipo de fundo mais adequado para seus objetivos e perfil.
Avalie os custos do fundo selecionado
A aplicação do seu dinheiro em um fundo de investimento exige o pagamento de algumas taxas. Algumas das principais são:
Taxa de administração
Seu pagamento é voltado para a remuneração da equipe gestora. O cálculo é feito por meio de um percentual, que incide sobre todo o valor aplicado e o rendimento. De modo geral, os tipos de fundos mais simples têm taxas mais baixas, enquanto os complexos (como os multimercado) cobram montantes mais elevados.
Outra tendência é que bancos maiores têm uma taxa mais alta, que varia entre 2% e 4% ao ano. As corretoras e instituições menores costumam cobrar menos que isso.
É interessante observar que nas rentabilidades que o fundo apresenta ao público, seja no seu site ou nos seus arquivos, já está descontada a taxa de administração e também a taxa de performance que veremos a seguir.
Taxa de performance
Esse custo é relativo à superação do benchmark. Caso isso não aconteça, ele não é cobrado. Serve como um prêmio à equipe gestora devido ao resultado alcançado e, por isso, é encarado como um estímulo.
Outras taxas
As corretoras também podem cobrar valores para a aplicação e resgate do montante investido acrescido de juros. Consulte a instituição financeira para verificar se isso ocorre.
Quais tipos de fundos existem?
As estratégias variam conforme a política do fundo. Há opções mais seguras e outras mais arrojadas, o que faz com que essa aplicação seja um investimento de risco moderado.
A classificação dos diferentes tipos é feita pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Em 2015, essa categorização foi alterada. Desde então há quatro classes de ativos:
Fundos de renda fixa
Os valores dos investidores são aplicados em títulos da renda fixa, como é o caso do Tesouro Direto (composto por papéis da dívida pública) e do CDB (que é emitido por bancos privados). É mais recomendado para o perfil conservador.
Há fundos de renda fixa que apostam somente em títulos públicos federais, por exemplo. Vale a pena observar essa questão. O objetivo desse tipo de aplicação geralmente é acompanhar a flutuação de algum indicador, como a Selic (taxa básica de juros da economia) ou o Índice e Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que rege a inflação.
Comumente, esses ativos são de curto prazo e muitos deles são prefixados — ou seja, você sabe exatamente quanto vai receber ao final do investimento se mantiver o valor aplicado até a data de vencimento.
Fundos de ações
Nesse caso, há a aplicação de, pelo menos, 67% do patrimônio do fundo em renda variável — como bônus, ações, cotas de outros fundos ou recibos de subscrição. É mais indicado para quem tem perfil arrojado e deseja ter um bom potencial de rendimento, mas pode acompanhar as variações da Bolsa de Valores.
Muitas vezes, o benchmark utilizado pelos fundos de ações é o índice da Bolsa de Valores (IBOV). Sua flutuação sofre influência da variação ponderada de diversas companhias de capital aberto que compõem o fundo. A cesta de ações se altera a cada 4 meses.
Esse é um investimento de prazo longo e vale a pena deixar o dinheiro aplicado por períodos maiores que 5 ou 10 anos.
Fundos multimercados
Esse modelo possui mais flexibilidade para operar diferentes tipos de ativos — como moedas, títulos de renda fixa, ações, entre outros. Essa é a principal vantagem do fundo multimercado, já que sua estratégia muda de acordo com a economia e as modificações implementadas no mercado financeiro.
Por serem mais complexos, possuem uma taxa de administração mais elevada. Por outro lado, você consegue diversificar sua carteira facilmente, o que eleva o potencial de rentabilidade e reduz o risco.
Fundos cambiais
Esse tipo é composto por moedas estrangeiras, como dólar e euro. A ideia é que o fundo cambial aposte, no mínimo, 80% de sua carteira nos ativos que sofrem influência da variação desses elementos. As taxas de juros também podem impactar a flutuação nesse caso.
Além dessas 4 categorias da Anbima, existem outras classes. Confira!
Fundos de curto prazo
O foco é a remuneração rápida. Por isso, o investimento é feito em ativos que estão atrelados ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI, índice que faz o lastro das operações entre as instituições financeiras) ou à Selic.
São fundos com alta liquidez, ou seja, o valor aplicado pode ser rapidamente convertido em dinheiro por meio da venda dos ativos. A rentabilidade tende a ser diária, o que significa que, se você precisar fazer o saque antes de 30 dias, receberá o rendimento proporcional.
Apenas mantenha em mente que o resgate do valor em menos de 30 dias sofre a incidência de IOF. Portanto, não é muito interessante tomar essa atitude. Por sua vez, a tributação é diferenciada.
Nesse caso, há o chamado “come-cotas”, que é um valor retido como adiantamento do IR. Esse imposto, no entanto, só é pago no momento do resgate de acordo com as seguintes alíquotas:
- 22,5% sobre o lucro para aplicações de até 180 dias;
- 20% em cima do rendimento para investimentos a partir de 181 dias.
Fundos referenciados
Essa é uma situação semelhante aos fundos de curto prazo, porém o período de vencimento é maior. Há mais risco e, consequentemente, potencial de retorno mais elevado.
O objetivo é o mesmo do fundo de curto prazo. Sua tributação também é diferenciada e segue as regras abaixo:
- 22,5% em cima do rendimento para aplicações de até 180 dias;
- 20% sobre o lucro para investimentos entre 181 e 360 dias;
- 17,5% calculado sobre o retorno para aplicações entre 361 e 720 dias;
- 15% em cima da rentabilidade para investimentos maiores que 721 dias.
O que é necessário avaliar antes de investir?
A opção por investimentos em fundos é acessível para qualquer pessoa. No entanto, é necessário tomar algumas precauções nesse processo. Avalie diferentes aspectos, como: objetivos financeiros, tolerância ao risco, prazo do investimento e liquidez da aplicação (para verificar se é compatível com o que espera).
Outros detalhes que devem ser levados em consideração são:
Taxa de administração
O valor cobrado pode ser bastante diferente dependendo do fundo escolhido. Há aqueles que recolhem um percentual muito alto, que pode prejudicar significativamente o seu rendimento.
A dica é optar por um fundo com taxa de administração entre 1% e 1,5%. Porém, é preciso comparar esse percentual ao retorno oferecido. De todo modo, valores mais altos não são aceitáveis porque se tornam muito caros.
Fica a dica: nas rentabilidades que o fundo apresenta ao público, seja no seu site ou nos seus arquivos, já está descontada a taxa de administração e também eventual taxa de performance.
Tributação
Esse aspecto também varia conforme o fundo. O ideal é entender melhor como ela ocorre e lembrar sempre de que esse aspecto reduz o seu retorno, assim como a taxa de administração. Portanto, quanto menor, melhor.
Regras de resgate
O saque do valor investido acrescido dos juros pode ser feito de maneiras diferentes de acordo com a aplicação. Por exemplo: no modelo DI, um tipo de fundo referenciado, o dinheiro pode ser transferido em um dia útil. Em outras modalidades, o prazo pode ser maior.
Risco
Os fundos podem ser mais conservadores, moderados ou arrojados, tudo depende da gestão adotada. Isso indica que há mais ou menos riscos e você deve se informar sobre isso, bem como verificar outros elementos que podem causar problemas.
Quais são os principais riscos?
Investimentos em geral possuem riscos. Essa afirmação também é válida para os fundos. As ameaças são ainda maiores de acordo com a política utilizada na gestão e a alocação de ativos.
Verifique os principais riscos aos quais o investidor está exposto quando opta por essa aplicação:
Risco de crédito
Essa ameaça existe em qualquer ativo de renda fixa — como CDB, LCA ou Letra de Crédito Imobiliário (LCI). É importante mencionar que o risco é relativo à instituição financeira que emite o título, já que ela pode deixar de honrar com seus compromissos.
O Tesouro Direto não entra nesse caso, porque o governo é a entidade mais segura. Sua chance de calote é muito mais baixa em comparação com outras instituições, mas a rentabilidade também é menor.
Risco de mercado
Essa situação aparece devido à alocação de recursos em diferentes classes de ativos. Ao optar por fundos imobiliários, por exemplo, você está sujeito a flutuações dos aluguéis e da oferta e demanda, o que significa que o valor das cotas pode cair.
Risco de liquidez
O risco de liquidez diz respeito à impossibilidade resgatar o montante aplicado no momento em que desejar. Para efeitos de comparação, a liquidez do fundo DI é diária, enquanto a do mercado de ações exige a espera de 3 a 30 dias para o saque.
Falta de cobertura do FGC
O Fundo Garantidor de Crédito é uma instituição que assegura o valor aplicado em caso de falência das corretoras — em até R$ 250 mil para cada investidor. Ele se torna uma segurança extra, mas não está presente em todos os tipos de aplicações — o fundo de investimento é um dos que não conta com essa garantia.
Em compensação, os fundos de investimento possuem cada um seu próprio CNPJ, o que desvincula o patrimônio do fundo do patrimônio da gestora/banco, assim o fundo não terá problemas se algo acontecer com quem faz a gestão/administração dele.
Como você pôde perceber, essa aplicação serve a todo tipo de investidor e tem diversas vantagens. Nela, você pode conseguir um retorno mais alto e correr menos riscos, além de poder diversificar sua carteira com facilidade.
Agora que você já conhece os principais detalhes sobre os fundos de investimento, que tal acompanhar mais sobre essa e outras modalidades de aplicações? Basta assinar a nossa newsletter para receber conteúdo de qualidade diretamente em seu e-mail!