A teoria que orienta o gráfico de candlestick surgiu por volta de 1500, no Japão, que neste período era formado por pequenos feudos, sempre em guerra.
Com a unificação do sistema feudal japonês, a paz retornou, e com ela, veio a possibilidade de novas oportunidades comerciais. Sendo que por volta de 1750 já haviam desenvolvido um mercado nacional, em substituição aos mercados locais e isolados. Este novo mercado central foi o causador do desenvolvimento da análise técnica no Japão.
Nesta época, Munehisa Homma, filho de uma família muito rica, analisou os preços de arroz, comparando-os com os período de chuvas anuais, sempre procurando aprender sobre a psicologia dos investidores. Existe inclusive uma lenda de que Munehisa fez 100 transações vitoriosas consecutivas.
Diante de tamanho conhecimento, o governo japonês o contratou como consultor financeiro, inclusive concedendo a ele o título de Samurai.
Foram dessas teorias que evoluíram as técnicas de candlestick, que hoje são utilizadas e pesquisadas em todo o planeta. Contudo, isso ficou restrito aos orientais, sendo que somente em 1970 o americano Steve Nison conheceu a técnica observando um colega de Wall Street analisar o mercado financeiro através deste tipo de gráfico. Foi aí que ele teve a ideia de publicar um livro, chamado Japanese Candlestick Charting Techniques, e então seu conteúdo começou a ser amplamente utilizado.
Hoje os candles estão entre as ferramentas mais ágeis em gerar sinais importantes, tanto de reversão quanto de continuação de movimentos. Quando prestamos atenção ao contexto no qual um determinado candle surge e combinamos suas informações com outras tecnicas, os resultados podem ser muito bons.
A interpretação do gráfico de candlesticks se consergue ao observar padrões (altistas, baixistas, neutros…), logo mais abaixo você encontrará alguns padrões considerados importantes.
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Candles: Prevendo o Futuro!
