O investimento mais conhecido pela população brasileira ainda é a caderneta de poupança. No entanto, ela atualmente está apresentando rendimentos abaixo da inflação, o que implica na perda do poder de compra do investidor. Nesse sentido, a solução talvez seja começar a investir no Tesouro Direto.
O Tesouro Direto pode ser definido por títulos públicos emitidos pelo Governo Federal. Ao comprar um título, o investidor está emprestando seu dinheiro para o governo. Assim, pode-se dizer que essa é uma opção de investimento excelente em termos de segurança e riscos.
Apesar dos fatores elencados, muitas pessoas ainda não têm informações suficientes sobre essa modalidade de investimento e não sabem distinguir as crenças populares da realidade. Você deseja se tornar um investidor de sucesso? Então, esqueça esses 7 mitos do Tesouro Direto e aprenda a investir agora mesmo!
1. É complicado investir no Tesouro Direto
Uma das primeiras barreiras para quem está em dúvida se deve ou não investir no Tesouro Direto é acreditar que é complicado investir. Porém, a realidade é exatamente o contrário: é muito fácil e simples investir nos títulos do tesouro. Deve-se destacar, ainda, que qualquer pessoa pode investir — é possível começa a aplicar quantias a partir de R$ 30,00.
Muitas pessoas procuram informações sobre o Tesouro Direto no banco. No entanto, é bom ressaltar que os bancos não ganham nada se você investir em títulos públicos. Para eles, é muito mais vantajoso que você invista em previdência privada ou outros fundos de investimento. Por isso, eles tentam dificultar o seu acesso a essa modalidade de investimento.
2. A rentabilidade é inferior à da poupança
Dizer que a rentabilidade do Tesouro Direto é inferior à da poupança é outro mito descabido. A verdade também é exatamente o contrário. A poupança está apresentando rendimentos atuais de cerca de 0,5% ao mês, acrescendo a variação da Taxa Referencial (TR).
Existem títulos do Tesouro ligados à inflação (NTN-B) que rendem um % fixo + a variação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Dessa maneira, ao optar pelo Tesouro Direto, o investidor protegerá o seu dinheiro da inflação e ainda contará com uma valorização real.
3. É difícil escolher um título
A escolha de quais títulos serão adquiridos é uma das etapas mais importantes desse investimento. Porém, em hipótese alguma, pode-se dizer que essa escolha é difícil. Antes de tomar uma decisão, o investidor precisa definir alguns pontos.
É preciso saber, por exemplo, o prazo do investimento — ou seja, por quanto tempo você deseja manter o montante investido. Essa definição é importantíssima, pois cada título tem um prazo de vencimento determinado.
Existem títulos de curto, médio e longo prazo. No entanto, se você não conseguir definir o tempo que deixará o dinheiro aplicado ainda existe uma alternativa: compre o Tesouro Selic, que possui liquidez diária e assim pode ser vendido a qualquer instante.
4. É necessário manter o título até o vencimento
Se já ouviu esse tipo de informação, você deve ter se assustado com a última frase do tópico anterior. No entanto, essa sentença representa a mais pura verdade: um título pode ser vendido a qualquer instante.
Obviamente, existem regras para a venda de títulos. Eles podem ser comercializados em qualquer dia útil, entre 9h30 e 18h, ou pode-se programar a operação para ocorrer entre 18h e 5h. O dinheiro estará disponível na conta de sua corretora após a realização da venda.
5. Vender antes do vencimento é garantia de prejuízo
Este mito está diretamente ligado à informação anterior, mas pode-se afirmar que esse é mais uma falácia. O resgate realizado antes da data do vencimento terá sua rentabilidade determinada pela taxa do título no dia em questão — e não mais pela taxa contratada no momento da compra.
Dessa maneira, a rentabilidade do investimento será diferente da contratada, podendo ser mais vantajosa (ser maior) ou não (ser menor), fazendo com que a venda antes do vencimento possa representar uma vantagem ou desvantagem.
Portanto, é fundamental que o investidor defina o prazo de investimento antes de comprar os títulos. Em contrapartida, com um pouco de conhecimento, uma assessoria, e uma boa análise é possível realizar vendas excelentes antes do vencimento dos títulos.
Como já destacado, o Tesouro Selic é uma opção extremamente interessante para quem não sabe por quanto tempo pretende deixar o dinheiro investido — afinal, esse título está livre das oscilações negativas do mercado.
6. A declaração no imposto de renda inviabiliza o Tesouro Direto
Outro mito inaceitável. Para declarar os investimentos no Tesouro Direto é preciso, apenas, informar o montante total investido e o rendimento que foi obtido. Os informes de rendimentos, enviados por sua corretora, apresentam todos esses valores.
Todavia, é importante destacar que o Imposto de Renda incide apenas sobre os rendimentos, não englobando o valor total investido e ainda vai diminuindo conforme o tempo. Em outras palavras, o investidor pagará menores valores na declaração do Imposto de Renda se o seu título permanecer mais tempo investido.
7. O Tesouro Direto não vale a pena em curto prazo
Este é o último mito que vamos destacar neste post. Devemos lembrar que o Brasil possui a maior taxa de juros do mundo. Posto isso, é necessário destacar que os investimentos, mesmo se forem resgatados com menos de um ano, são excelentes em nosso país.
Em títulos públicos, por exemplo, é possível render quase o dobro da poupança em apenas um ano. Nos últimos doze meses a poupança rendeu 6,9%, enquanto o Tesouro Selic rendeu 13,7%. Uma informação um tanto quanto estarrecedora é que um título público no Japão levaria mais de 40 anos para render o mesmo que os nossos títulos rendem em 1 ano.
Concluindo, podemos afirmar que o Tesouro Direto é uma das melhores opções de investimento no Brasil. Esses títulos públicos não são tão complicados quanto às variações da Bolsa de Valores e também fazem com que o seu dinheiro renda.
Não se esqueça de que uma das receitas de sucesso de um investidor é buscar a diversificação. Investir em ações, no Tesouro Direto, CDB, LCI, Fundos e outras opções podem maximizar sua rentabilidade.
Se você deseja construir riqueza por meio de seus investimentos, é imprescindível que você busque novos conhecimentos, defina o seu perfil de investidor, aprenda como se deve investir e encontre ferramentas que possam te ajudar a escolher as melhores opções disponíveis.
E aí, você acreditava em alguns desses mitos? Este post te ajudou a começar os investimentos no Tesouro Direto? Compartilhe este texto em suas redes sociais e faça com que seus amigos descubram a verdade sobre o Tesouro Direto!
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