Seria bom fazer com que o dinheiro que você tem colaborasse para um acúmulo de ainda mais capital? Você fez planos que dependem de recursos para serem conquistados? Então, é preciso entender como essa quantia pode ser uma aliada para a realização de tais metas.
O primeiro passo para trazer o dinheiro para o seu lado é registrar suas receitas e despesas. Se a subtração da receita pela despesa for positiva, você tem um patrimônio líquido positivo e pode começar a investir. Mas, se o patrimônio líquido for negativo, será necessário modificar seus gastos para conseguir poupar e ter recursos para investimentos.
Investir é aplicar a quantia poupada em instrumentos financeiros que rendam alguma remuneração. Um investimento pode trazer tranquilidade futura, ajudar a realizar um sonho e, até mesmo, proteger o seu capital da desvalorização.
Porém, é preciso saber como investir para evitar prejuízos. A seguir, apresentaremos 7 dicas que vão ajudar você a fazer investimentos inteligentes. Confira!
1. Saiba que tipo de Investidor você é
Deve-se definir um objetivo financeiro inicialmente para, depois, escolher o investimento a ser realizado. Essa definição balizará o perfil do investidor e norteará a estratégia de escolha dos melhores instrumentos financeiros para a montagem de uma carteira eficiente. Mas quais são esses perfis?
Conservador
É avesso ao risco e, muitas vezes, precisa resgatar seus recursos no curto prazo. Geralmente, escolhe utilizar instrumentos de renda fixa, ideais para quem está iniciando.
Moderado
Aceita correr certo grau de risco e espera retorno de médio ou longo prazo. Tem como característica a escolha por uma carteira diversificada (renda fixa + renda variável), o que aumenta a probabilidade de alcançar a lucratividade.
Agressivo
Busca grande lucratividade, aceita correr os riscos inerentes a esse resultado e não espera retornos de curto ou médio prazo. Seu principal alvo é o mercado de ações e, normalmente, se mostra um grande conhecedor do mercado financeiro.
2. Conheça o mercado em que vai atuar
Tente entender quais elementos podem influenciar no valor dos papéis disponíveis em sua carteira. Fatores oriundos da própria operação do mercado podem explicar variações no curto prazo.
Seja uma crise que aumente a aversão ao risco, seja uma fase de crescimento que eleve a propensão a arriscar ou, até mesmo, um grande investidor querendo aumentar suas posições: todos esses fatores podem gerar variações repentinas no mercado. Imagine quanto você pode lucrar ou deixar de perder conseguindo prever a movimentação do mercado?
3. Mantenha-se fiel à sua estratégia
Controle o emocional e não se precipite na hora de comprar ou vender uma ação. Foque no racional e não leve em conta a intuição, documentando a estratégia de alocação de ativos escolhida com base no seu perfil e sendo fiel ao que foi traçado.
Sempre existirão novos produtos e investimentos da moda para seduzir você ou uma manchete sensacionalista que vai instigá-lo a fazer uma movimentação fora do planejado. Portanto, é necessário ter precaução independentemente do seu perfil de investidor.
Quanto mais alinhado com o seu plano, mais rapidamente o objetivo será alcançado. Desenvolva um olhar de longo prazo e não se deixe envolver por gurus de mercado ou ativos que estejam fora do seu planejamento.
4. Diversifique seus investimentos
Equilibre a carteira com investimentos de riscos mais baixos e mais altos — mesmo um perfil conservador não precisa ignorar completamente aplicações com alto risco. Basta ter uma seleção harmonizada, em que os rendimentos positivos cubram as perdas.
Não podemos nos esquecer de que, quanto maior for o risco, maior será a possibilidade de rentabilidade. Então, o segredo é balancear sua carteira de modo que o somatório desses rendimentos resulte em montantes favoráveis ao seu perfil. O que conta é a carteira como um todo.
5. Tenha uma reserva de emergência
Não separe tudo o que você poupa para alcançar suas metas. Deixe um percentual desse montante para os casos de gastos imprevistos: ao manter um fundo de emergência, não será preciso resgatar seus ativos antes do momento previsto. É fundamental não contar com o dinheiro investido para gastos do dia a dia ou despesas extras.
6. Não se esqueça das taxas de administração e corretagem
Pesquise, entre bancos e corretoras, quem tem as melhores taxas de administração e corretagem. Isso pode parecer sem relevância, mas afeta fortemente seus lucros. Pesquisa, estudo e planejamento são fatores cruciais para se conseguir acertar e fazer investimentos inteligentes.
7. Entenda algumas modalidades de investimentos
Quais são os tipos de investimentos mais adotados hoje? Descubra nos próximos tópicos!
Tesouro Direto
Trata-se de um investimento de renda fixa com risco quase nulo, emitido pela Secretaria do Tesouro Nacional. Seus rendimentos podem ser acordados de forma prefixada ou pós-fixada, utilizando-se de um índice financeiro (normalmente Selic e IPCA). Ele tem uma significativa liquidez, sendo que há incidência de IR (Imposto de Renda) sobre seus ganhos.
CDB (Certificado de Depósito Bancário)
O CDB é um papel emitido por bancos e segurado pelo FGC (Fundo garantidor de crédito). Sua variedade é enorme, cada qual com sua especificidade, podendo ser prefixado ou pós-fixado, mas os índices utilizados são o CDI e o IPCA.
Essa modalidade apresenta prazo de carência. Tanto o Tesouro Direto quanto o CDB são indicados para investidores com menor poder aquisitivo
Fundos Imobiliários
Esses grupos de investidores atuam no setor imobiliário, seja para a construção de empreendimentos, seja para adquirir imóveis finalizados — que podem ser clínicas, hospitais, shoppings ou prédios comerciais. O retorno fica baseado na venda, na locação ou no arrendamento do bem.
As cotas têm alta liquidez, uma vez que são negociadas em bolsa. Por atingirem inúmeros tipos de imóveis em diferentes setores, tal instrumento já traz embutido um grau de diversificação. Não existe incidência de IR sobre os ganhos dessa aplicação.
Ações
São os mais conhecidos instrumentos financeiros de renda variável e os menores pedaços de patrimônio em uma sociedade aberta. O titular tem os direitos e deveres de um sócio. As ações registradas na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) são negociadas na Bolsa de Valores.
Elas têm o preço desvalorizado ou valorizado de acordo com o desempenho da companhia, do setor e até da economia. No caso da valorização, o acionista pode reter rendimentos, vendendo ou alugando essas cotas.
Os últimos dois instrumentos são indicados para players com maior poder aquisitivo. A grande receita para conseguir bons rendimentos é traçar os objetivos, caracterizar seu perfil e delinear sua estratégia.
Para ter excelência nesses últimos passos e conseguir fazer investimentos inteligentes, é fundamental contar com o auxilio de empresas sérias, que ofereçam conteúdos aprofundados sobre o tema e auxiliem na escolha dos investimentos mais adequados para o perfil da pessoa.
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