6 diferenças entre hedge e especulação no mercado futuro e de opções
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6 diferenças entre hedge e especulação no mercado futuro e de opções

7 anos atrás
por Focalise
hedge mercado futuro
Escrito por Focalise

Apesar de haver semelhanças entre eles, os mercados de contratos futuros e de opções de ativos contam com importantes diferenças. Independentemente disso, ambos chamam atenção de investidores que fazem especulação e hedge nas suas aplicações.

Por isso, é preciso entender na teoria e na prática a diferença entre hedge e especulação e saber quais diferenças desses mercados adéquam-se mais a uma ou outra prática.

Agora, explicaremos como os mercados se distinguem, assim como as estratégias, e mostraremos as diferenças delas para esses tipos de mercados.

O que são os mercados futuro e de opções?

O mercado de contratos futuros baseia as operações em ativos que serão comprados ou vendidos à frente. Quando um investidor adquire um desses contratos está comprometendo-se a realizar a venda ou a compra do ativo vinculado futuramente, no vencimento do contrato.

Quanto ao preço da mercadoria, é definida pelo contrato em sua operação, independentemente de qual seja seu valor real de mercado do ativo na data do vencimento do contrato.

No mercado de opções, o investidor pode optar entre compra e venda de ações ou de outros ativos, como ouro e moedas estrangeiras.

Ao adquirir uma opção de compra, o investidor tem o direito de comprar o ativo em determinada data pelo valor acertado na opção. Já na aquisição da opção de venda, obtém-se o direito de vender o ativo na data acordada pelo preço definido na opção.

Na prática, os mercados são parecidos e, em suma, a principal diferença entre eles é que no mercado futuro existe a obrigação de compra ou venda pelo contrato adquirido, enquanto no de opções apenas são obtidos direitos de comprar ou vender determinado ativo, sem a obrigatoriedade.

O que são hedge e especulação?

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Fazer hedge é negociar visando proteger o capital e as aplicações dos riscos apresentados pelo mercado financeiro e por outros fatores internos e externos influentes nele. É uma estratégia mais defensiva e aplicada para segurança da carteira de investimentos.

Especular, por outro lado, é assumir riscos e visar lucro na diferença entre preços de compra e venda — até mesmo em prazos tão curtos quanto 24 horas ou menos, como em uma day trade. Para basear-se em ações mais agressivas e arriscadas, o ideal é que a menor parte do capital disponível para aplicações seja investida na estratégia.

Quais as diferenças entre hedge e especulação nos mercados futuro e de opções?

1. Obtenção de lucro e proteção de capital

Para fazer o hedge, por exemplo, o investidor pode comprar ações de determinada companhia e também opções dela. Então se o valor dos papéis cair, pode efetivar a venda de suas opções com o preço acordado no momento dessas aquisições, para proteger seu capital das perdas.

Já especular seria comprar opções de ações para vendê-las em uma valorização dos ativos. Quando uma ação valoriza, ou mesmo quando há previsão de que isso ocorrerá, as próprias opções também podem se valorizar.

Assim, o investidor tem valorização das suas opções e pode vendê-las ganhando grande margem de lucro em poucos dias. Inclusive, essa alta pode ser percentualmente muito superior a dos próprios papéis da companhia emissora.

2. Travamento de preço de ativo

Em uma operação com intuito de fazer hedge, o investidor consegue travar o preço de um ativo para que a possível desvalorização não o atinja, sendo uma forma de proteção extremamente eficiente.

Isso é possível por meio de um contrato futuro. Por exemplo, se em um contrato de venda futuro as commodities têm de ser vendidas a R$ 500 por unidade (independentemente da unidade de medida usada), e ocorre uma desvalorização de mercado que atinja tal ativo, a efetivação do contrato segue sendo feita com o preço de R$ 500. O valor não é modificado para o preço de mercado do momento da efetivação.

 

3. Aplicação em commodities, câmbio e mercado de opções

O hedge é uma estratégia utilizada mais nas operações com commodities e de câmbio, como envolvendo índices de moedas estrangeiras. Isso ocorre porque é necessário aos proprietários dos ativos protegerem-se de diversos riscos que influenciam na volatilidade dos seus valores, motivo pelo qual se faz o travamento de preço em contrato futuro.

Já a especulação aplica-se mais ao mercado de opções, especialmente em opções de ações. Como não há travamento de preços nesse mercado, e valorizações podem ocorrer em prazos curtos, faz mais sentido especular nele em busca de grande lucro em prazos menores.

4. Movimentação dos riscos dos ativos

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Quando alguém faz hedge, além de minimizar seus riscos, os transfere aos especuladores, fazendo suas compras e esperando por valorizações para realização de lucro.

Especular, pelos objetivos e por se fazer em prazos menores, naturalmente, impõe mais riscos ao investidor.

5. Papel assumido na liquidez das operações

Como o hedge exige prazos maiores entre abertura e fechamento de operações, ter somente investidores que o fazem poderia deixar o mercado com pouca liquidez em alguns momentos para efetivação de operações.

Quanto a isso, os especuladores fazem o papel de garantir a liquidez injetando dinheiro nos ativos frequentemente.

6. Nível de interesse nos ativos vinculados

Quem faz hedge acompanha mais um mercado específico e seus ativos, incluindo outros fatores até mesmo externos mais influentes.

Por exemplo, ao adquirir um contrato futuro de uma commoditie agrícola, o investidor acaba tendo interesse no setor, nas exportações, nas importações e até no desenvolvimento de outros países em relação a ele.

Já uma pessoa que especula, apenas tem interesse em determinado cenário ou acontecimento, algo de curto prazo, que causará valorização e, consequentemente, lucro.

Em suma, a diferença entre hedge e especulação tem muito a ver com o mercado no qual o investidor está inserido e em seus objetivos com o capital aplicado.

Para diversificação de carteira, segurança e também rentabilidade, pode-se investir em ambas as práticas. Ou seja, não é preciso, nem indicado, escolher entre uma estratégia e outra, mas sim uni-las da maneira mais adequada ao perfil do investidor em questão.

Agora, se você está ainda mais interessado por esses mercados e suas possibilidades, conheça a fundo o mercado de contratos futuros e saiba como ele funciona em detalhes.

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