Com tantas mudanças no cenário econômico nacional e nas taxas de juros dos investimentos, o investidor brasileiro vem sendo forçado a sair da sua zona de conforto e buscar alternativas para investir melhor.
Acabou aquele 1% garantido e chegou a hora de buscar novos horizontes em investimentos, que vêm ganhando espaço entre os investidores de alta renda.
Neste artigo, você terá acesso a um guia com aplicações voltadas a esse perfil. Vamos mostrar os seus riscos, como investir e as principais vantagens e desvantagens de cada um deles. Acompanhe!
1. Investimento em CRA
O Certificado de Recebíveis do Agronegócio é uma das modalidades de aplicação que mais crescem e, sem dúvidas, uma das melhores opções de investimento atualmente. Em agosto de 2016, o volume na carteira dos investidores chegou à marca dos R$ 24,3 bilhões, segundo dados da B3, sendo considerado um verdadeiro recorde no mercado, com um total de incríveis 39% de crescimento em apenas 8 meses.
Os CRAs são ativos financeiros que servem para lastrear os créditos do agronegócio cedidos para empresas que realizam esse tipo de atividade e demais cooperativas rurais. Assim, além de terem uma boa rentabilidade, tais papéis auxiliam no crescimento desse ramo de exploração tão importante para a economia nacional.
O Certificado de Recebíveis do Agronegócio é distribuído e negociado pela bolsa de valores, sendo assim, as emissoras de ofertas contratam um pacote de serviços de distribuição de ativos que pode receber o apoio de corretoras. O processo de compra desses ativos é muito semelhante a outros, bastando transferir dinheiro para sua conta na corretora e emitir a ordem de compra.
1.1. Os riscos do investimento em CRA
O maior risco que você pode enfrentar é a inadimplência das empresas ou cooperativas rurais que recebem, por meio de empréstimos, o dinheiro aplicado por você. Para solucionar essa questão, você pode avaliar o rating da empresa, que é um índice que mede o risco de crédito de um emissor. Tal classificação é atribuída pelas agências internacionais de classificação dos riscos de investimento.
Existe também a garantia por meio de imóveis, fiança bancária e até mesmo comprometimento de rendas futuras. Todas essas contribuem para a determinação do rating das companhias.
Além disso, você também pode tomar cuidados adicionais, entre eles, o de não aplicar um montante de dinheiro muito grande em uma única empresa.
1.2 As vantagens do investimento em CRA
A primeira vantagem que podemos mencionar é a isenção do Imposto de Renda para pessoas físicas. O objetivo do governo ao lançar esses títulos no mercado foi fomentar as atividades do agronegócio, sendo assim, ele optou por não cobrar o devido tributo sobre a rentabilidade desse tipo de aplicação financeira.
Também devemos mencionar que, como houve uma redução na emissão de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), grande parte dos vencimentos têm sido direcionados para os CRAs, o que acaba tornando este título uma alternativa muito mais interessante para quem deseja investir o seu dinheiro de forma diversificada e aumentar a sua renda.
Por fim, outra grande vantagem do CRA é a desnecessidade da intermediação bancária, contribuindo para uma grande máxima que vem surgindo no mercado — a desbancarização, ou seja, reduzir a dependência dessas instituições para realizar investimentos financeiros.
1.3. As desvantagens do CRA
As desvantagens do CRA são poucas, mas a que mais atordoa a cabeça dos investidores é a falta de amparo do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), presente em outros tipos de aplicação financeira com características semelhantes.
2. Investimento em debêntures
Outra opção de investimento financeiro voltado para pessoas com renda alta é a aplicação em debêntures. Trata-se de um ativo de renda fixa emitido por empresas que têm por objetivo principal levantar capital para suprir necessidades financeiras ou realizar investimentos em sua atividade-fim.
Funciona da seguinte forma: em vez de solicitar um empréstimo a uma instituição financeira ou bancária, a organização lança títulos (debêntures) no mercado com valor prefixado e, em contrapartida à contribuição dos investidores, paga um determinado percentual de juros sobre o capital aplicado.
Geralmente, esses ativos têm duas classes: as conversíveis e as não conversíveis em ações. Na primeira hipótese, o investidor que adquire o título poderá se tornar um acionista da empresa, desde que cumpra requisitos básicos.
Em se tratando de debêntures não conversíveis, o titular receberá o pagamento dos juros sobre o capital aplicado periodicamente, de acordo com as políticas de criação dos ativos e deliberações da empresa, mas não se tornará um acionista. Em ambos os casos, a empresa que comercializa os papéis é credora dos investidores que os adquiriram.
Assim como no tipo de investimento exemplificado anteriormente, para adquirir as debêntures, você também precisará de possuir conta em uma corretora, pois é ela quem fará a intermediação entre o investidor e a empresa.
2.1. Os riscos das debêntures
Os riscos desse tipo de investimento estão diretamente associados à credibilidade da pessoa jurídica que o emite. Apesar de serem de grau moderado, eles podem ser divididos da seguinte forma:
risco de crédito: no caso em que a entidade deixa de remunerar os investidores de acordo com a rentabilidade obtida por meio da aplicação;
risco financeiro: ocorre quando a empresa não tem um fluxo de caixa bem estruturado para realizar o pagamento dos juros aos investidores;
risco monetário: relacionado a alteração na taxa de juros que impacta negativamente a organização;
risco cambial: decorrente das variações cambiais, caso a empresa execute muitas atividades relacionadas com esse critério.
No entanto, você ainda pode contar com o auxílio das agências de classificação e avaliação de riscos para obter mais informações sobre a empresa em que deseja investir. Fazendo isso, os riscos desse tipo de aplicação são reduzidos consideravelmente.
2.2. Vantagens do investimento em debêntures
Sem dúvidas, a rentabilidade atrativa é uma das suas principais vantagens, além disso, o risco não é tão alto, caso as devidas análises sejam realizadas. Também devemos destacar a possibilidade de alguns títulos terem a isenção do Imposto de Renda.
Outra grande vantagem das debêntures é a liquidez, o que é muito importante no momento de realizar a venda desses títulos.
2.3. Desvantagens das debêntures
Mesmo que o risco nesse tipo de aplicação seja considerado moderado, podemos mencionar como uma desvantagem o fato de não poder contar com o amparo do FGC. Sobre essa questão, vale a pena mencionar que existem debêntures que são comercializadas com ou sem garantia, sendo esse um fator crucial para a determinação do risco da aplicação.
Outra desvantagem é que se trata de um investimento de médio ou longo prazo, e, na maioria das situações, o investidor deverá aguardar o vencimento do título para realizar uma operação de venda. Não que isso seja proibido, no entanto, vender antes dessa data pode não ser muito vantajoso.
Também devemos salientar a necessidade do investimento mínimo de R$ 1.000,00, e ainda existem casos em que a empresa solicita um aporte inicial que pode ser consideravelmente maior, ultrapassando a casa dos R$ 100.000,00.
3. Investimento em CRI
O Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) é mais um exemplo de investimento de renda fixa que vem crescendo muito no mercado. Trata-se de títulos que são lastreados nos créditos imobiliários concedidos, garantidos por imóveis e que apresentam promessa de pagamento em dinheiro.
Nesse contexto, ao adquirir um CRI, o investidor auxiliará no crescimento do mercado imobiliário brasileiro e, como contrapartida, receberá um bom retorno financeiro correspondente ao capital aplicado.
Sendo assim, quando um investidor compra um CRI, ele na verdade está adquirindo o fluxo de recebimento de crédito que foi concedido para a realização do empreendimento imobiliário. Os termos e condições da operação, no entanto, são variáveis de acordo com cada emissão.
As companhias securitizadoras são as responsáveis por emitir esse tipo de título. Elas transformam os créditos, ou recebíveis, imobiliários descontados pelas instituições que deram origem a ele em um CRI.
Securitização é o processo de transformação de um fluxo de recursos em um instrumento financeiro negociável de renda fixa, como no caso do Certificado de Recebíveis Imobiliários. Assim como ocorre com outros títulos privados, para adquirir um CRI, o investidor deve estar cadastrado em uma corretora que disponibiliza tais ativos.
3.1. Riscos do CRI
O principal risco que os investidores de CRI correm é a possibilidade de calote nos lastros, ou seja, caso o comprador do imóvel não honre suas dívidas. Contudo, o bem adquirido é dado como garantia na operação de crédito e, caso as parcelas não sejam pagas, poderá ser utilizado para quitar a obrigação.
No entanto, é importante considerar o tamanho desse risco antes de investir, uma vez que o tipo de processo para a tomada da casa e posterior leilão costuma demorar, o que pode causar um grande transtorno para o investidor.
Os riscos desse tipo de aplicação podem ser reduzidos considerando que há a possibilidade de a companhia oferecer garantias por meio de imóveis, fiança e comprometimento de receita, como foi mencionado no item sobre o CRA.
3.2. Vantagens do CRI
Assim como todo investimento, o CRI tem grandes vantagens, as quais vamos mostrar neste tópico:
alta rentabilidade;
isenção no Imposto de Renda;
isenção de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para pessoas físicas;
remuneração mensal, semestral ou anual, conforme o caso.
3.3. Desvantagens do CRI
No entanto, assim como outros investimentos, nem tudo são flores nas aplicações em CRI. Elas também têm algumas desvantagens que o investidor deve analisar com muita atenção antes de realizar a aplicação:
prazos muito longos (alguns podem ter vencimentos até 2039);
baixa liquidez (em decorrência da desvantagem mencionada anteriormente);
restrito para investidores qualificados (em alguns casos)
demanda riscos maiores;
aporte financeiro elevado (acima de R$ 300.000,00, em casos específicos)
4. Investimento em fundos de ações
Saindo das modalidades de renda fixa, vamos mostrar um tipo de investimento muito interessante para pessoas que possuem uma renda elevada e estão dispostas a correr um pouco mais de riscos para obter bons rendimentos em produtos variados.
Os fundos de ações são títulos de que o investidor adquire uma cota de investimento com objetivo de destinar recursos para diferentes tipos de ações. A partir do momento da aquisição de um desses papéis, o titular receberá certa quantidade de cotas, correspondente ao valor que investiu, e o capital aplicado passará a compor o patrimônio do fundo.
A administração dos fundos de ação fica a cargo de um gestor qualificado, que será o responsável por distribuir os recursos existentes no patrimônio do fundo em busca de ações que proporcionem a melhor rentabilidade para os participantes.
Existem dois tipos de fundos de ação:
aberto: quando o investimento pode ser realizado no momento em que o titular desejar;
fechado: período determinado de investimento.
É importante mencionar que, nos fundos de ação abertos, o investidor poderá, a qualquer tempo, resgatar o capital aplicado, o que é mais complicado no tipo fechado.
4.1 Riscos e desvantagens dos fundos de ações
Os riscos dos fundos de ações se confundem com o mercado convencional dessa modalidade de investimento, uma vez que o fundo fará a aquisição de títulos disponíveis e comercializados na bolsa de valores.
Sendo assim, o alto risco é considerado a principal desvantagem desse tipo de aplicação, o que faz com que muitos investidores, tenham medo, entretanto, trata-se de um investimento com alto potencial lucrativo. Nesse contexto, cabe a você pesar ambos os lados e decidir sobre qual é a melhor decisão.
Para ajudar nesse processo, separamos algumas das principais vantagens desse tipo de aplicação, que você pode conferir no próximo tópico.
4.2 Vantagens dos fundos de ações
Uma das primeiras e principais vantagens dos fundos de investimentos (certamente, o que vem tornando-os tão populares) é a facilidade que os investidores têm de investir diretamente na bolsa de valores, podendo contar com a segurança de ter um gestor especialista para indicar as melhores opções do aplicação.
Outro ponto muito atraente e altamente positivo é que um indivíduo consegue investir em vários títulos, sem a necessidade de dispor de uma quantia muito alta, tornando a sua carteira mais diversificada.
Também consideramos um grande diferencial a alta liquidez que alguns fundos oferecem, bem como a possibilidade de investir pensando no longo prazo. Além disso, pelo fato de exigir valores menores para realizar as negociações, os fundos de ações proporcionam mais acessibilidade, o que também é um grande benefício para os investidores iniciantes ou com poucos recursos.
5. Investimento em COE
Imagine se você pudesse investir em uma aplicação com altíssimo potencial lucrativo, como as ações, mas com um risco comparável a um investimento de renda fixa? É exatamente isso que o Certificado de Operações Estruturadas (COE) pode proporcionar aos investidores que adquirem esse tipo de título.
O COE é uma operação extremamente complexa, que envolve a utilização de vários derivativos que são aliados às operações avançadas na bolsa de valores. Nosso objetivo, no entanto, não é transformar você em um operador de mesa de ações especializado em COE, mas sim que você conheça essa modalidade e entenda as grandiosas vantagens que ela pode proporcionar à sua vida financeira.
Quando o COE surgiu no Brasil, no ano de 2014, apenas os clientes dos bancos emissores que possuíam uma altíssima renda tinham acesso a ele. Provavelmente, essa restrição tornou essa modalidade pouco conhecida no país.
No entanto, a partir de fevereiro de 2016, após a regulamentação da CVM, o COE passou a ser disponibilizado para o público em geral por meio de corretoras e demais distribuidoras de valores.
Em termos práticos, o ativo permite que você realize uma aposta com relação ao câmbio, inflação, juros, índice Bovespa ou uma outra situação futura que você acredita que acontecerá.
Caso sua previsão esteja correta, você poderá desfrutar de uma boa rentabilidade, no entanto, caso a aposta não dê certo, em alguns tipos de COE, você terá o dinheiro investido reembolsado, sem perdas ou qualquer tipo de remuneração.
Existem modalidades em que as perdas são possíveis, no entanto, esse critério fica claramente especificado antes de o investidor adquirir o título. Além disso, poderá ser constituído um limite específico para essa perda, podendo também ser total.
5.1. Vantagens do investimento em COE
Como você já pôde perceber, o COE proporciona uma série de vantagens ao investidor. Neste tópico, nós vamos listar algumas delas:
diversificação: a instituição financeira que administra o título realiza aplicações de renda fixa e variável, permitindo que o investidor tenha acesso a vários tipos de rentabilidade e bom retorno financeiro em diversos cenários;
internacionalização: o COE permite que o investidor aplique dinheiro em investimentos no exterior, em moedas estrangeiras como o dólar ou o euro e em commodities, sem que seja necessário envio de recursos para o exterior, excluindo o risco cambial;
tributação única: o COE tem uma única tributação, seguindo somente a tabela regressiva do Imposto de Renda;
alto desempenho: como o COE tem parte de sua aplicação em ativos de rendas variáveis, isso pode proporcionar uma elevação na capacidade de produzir lucro e surpreender os investidores.
5.2. Desvantagem do investimento em COE
A grande desvantagem das aplicações em COE é o custo de oportunidade, ou seja, se o investidor se encontrar na situação em que é preciso acionar o capital protegido, ele receberá somente o que foi investido, sem remuneração adicional.
6. Investimento em fundos imobiliários
O último tipo de aplicação para investidores com maior poder aquisitivo é o investimento conhecido como fundos imobiliários. Trata-se, basicamente, de ativos de condomínios fechados que são geridos por um administrador que tem o objetivo de investir os recursos do fundo em shoppings, galpões, imóveis corporativos, entre outros.
Também existe a possibilidade de investir em ativos de dívida imobiliária, como em Letras de Crédito Imobiliário (LCI) ou em CRI, outra modalidade que já mencionamos neste artigo. O rendimento dos fundos imobiliários é obtido por meio do aluguel dos imóveis ou comercialização desses bens.
Apesar de existirem há muitos anos, para muitas pessoas os fundos imobiliários são muito novos, sendo que poucos conhecem o verdadeiro potencial lucrativo que eles podem proporcionar a um investidor.
6.1 Os riscos dos fundos imobiliários
Seguindo o padrão de apresentar o risco de cada um dos tipos de investimentos listados neste post, vamos mencionar aqueles que envolvem os fundos imobiliários — e você já deve imaginar qual é o principal, ou seja, o de inadimplência.
Os fundos de investimento que têm característica de renda — os investimentos em imóveis alugados que remuneram os cotistas com um rendimento periódico — estão frequentemente expostos aos atrasos e até mesmo ao calote por parte dos locadores. Os inquilinos podem simplesmente não pagar o aluguel e ainda levar a discussão para ser dissolvida na esfera judicial.
Sobre essa questão, é preciso ter cuidado com inquilinos como hospitais, escolas ou faculdades, uma vez que essas instituições são muito difíceis de ser despejadas do imóvel, graças à sua importante função social.
Também é preciso ter atenção aos riscos envolvidos nos fundos que investem em construção de imóveis que visam ganhar com a valorização do bem. Inicialmente, deve-se considerar a possibilidade de esse ajuste não ocorrer ou, pior, de o valor do imóvel ser menor que o montante dispendido para sua construção.
Outro detalhe que deve ser minuciosamente analisado é o próprio risco da obra, uma vez que existe uma série de fatores internos e externos que podem causar danos à construção e, consequentemente, ao patrimônio do fundo.
6.2. As vantagens dos fundos imobiliários
Apesar de existirem alguns riscos consideráveis, os fundos imobiliários proporcionam uma gama de benefícios que os torna extremamente atraentes para alguns investidores, especialmente aqueles que possuem uma renda mais alta.
Inicialmente, podemos mencionar a praticidade das operações, uma vez que, caso você decida investir em imóveis sem um fundo, terá que arcar com todos custos e procedimentos burocráticos desse tipo de aquisição, o que pode ser altamente desgastante.
Também devemos considerar a possibilidade de fracionamento. Dificilmente você conseguiria adquirir um imóvel grande e bem localizado, possibilitando um alto valor de aluguel, por menos de R$ 150.000,00. Com os fundos de investimento, você pode adquirir uma fração desse mesmo imóvel pagando pouco menos de R$ 1.000,00.
Além disso, temos a possibilidade de geração de renda mensal e a isenção do Imposto de Renda, dois benefícios que fazem esse tipo de investimento chamar a atenção de vários investidores ao redor do país. Alguns fundos remuneram até 1% do capital investido todos os meses, ou seja, se você possui R$ 10.000,00 aplicados, poderá receber até R$ 100,00 por mês.
Por fim, temos a possibilidade de diversificação e alta rentabilidade. De fato, essa última pode ser severamente prejudicada pelos fatores de risco que mencionamos, no entanto, possuir fundos imobiliários é uma excelente forma de diversificar a sua carteira, apresentando um ganho financeiro melhor que muitas aplicações disponíveis no mercado.
Com essas dicas, você tem um guia passo a passo sobre os melhores investimentos financeiros para pessoas com alta renda. Gostaria de receber mais dicas valiosas? Então, assine nossa newsletter para não perder nenhum de nossos conteúdos!